Crianças...

Não ando lá com muita vontade de sair, isso não é novidade. Mas ontem foi comemoração de aniversário dos meus cunhados e eu fui prestigiar.

Lá tinha uma mocinha, a Mariana, com menos de 3 anos, muito linda com seu vestidinho rosa. Colocaram música e ela começou a dançar. Sozinha. Todo mundo olhando e ela nem aí, achando a maior diversão. Quando é que nós perdemos essa espontaneidade? Quando é que nos tornamos adultos que temem tanto o que os outros vão dizer e pensar?

A coisa mais fofa foi quando ela me viu, eu e meu barrigão. Ela nem me conhecia, mas correu na minha direção sorrindo, me abraçou e colocou a mãozinha na minha barriga. O momento mais doce do meu fim de semana...

Um pouco de melancolia (mas e daí?)

Ando mais calada que de costume.

Tenho dificuldade em dormir, tenho sonhos estranhos... Acordo, mas continuo na cama. Minha mãe entra no quarto e pergunta se estou passando bem. Digo que sim. Ela sabe que ando quieta demais e sarcástica de menos (o que, no meu atual estado de humor, indica certa apatia). Ela diz que tenho que me animar, que preciso sair do quarto. Sugere marcar salão pra eu dar jeito nos cabelos, fazer as unhas. Sei que estou mesmo precisando, mas prefiro deixar o exterior combinando com o interior, pelo menos por hoje. Além do mais, (quase) nunca tenho paciência pra isso! Pior ainda quando estou assim, com tanta vontade de fazer nada.

De todas as opções, prefiro estar no meu quarto, sem ter que interagir forçadamente com os outros, sem ter que dar sorrisos falsos, sem ter que falar sobre assuntos fúteis que não me interessam, sem ter que responder perguntas cujas respostas nem tenho.
Confesso: há nisso certa melancolia. Mas e daí? Existem muitas coisas piores (eu bem sei...).

“Eu queria tanto estar
No escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz
Sonhando...
Eu daria tudo por meu mundo e nada mais”
(Guilherme Arantes)

Nada disso me impede, no entanto, de desejar a todos um bom final de semana. E que vocês possam fazer o que der vontade, mesmo que seja vontade de fazer nada! :)

Pensamentos soltos...

- Sabe aquela sensação de que falta alguma coisa? Pois é...



- De vez em quando tudo que eu queria era ser um pouquinho mais normal. Acho que nem é pedir tanto...

Ai, vou parando por aqui. Tá tudo assim, meio sem sentido. E como não consigo explicar, melhor calar.

"Quando não conseguimos encontrar tranquilidade dentro de nós mesmos, de nada serve procurá-la noutro lugar". (Autor desconhecido)
É, preciso concordar.

Atendendo a pedidos...

... Foto do barrigão (31 semanas).

Encontros

Visita do Dan e da Sá. Bom ver meus amigos.

A Sá eu não via há um tempão. Fico me perguntando porque a gente leva um período tão grande sem se encontrar, já que sempre que nos vemos é tão bom. Fofocas, risadas e a sensação de que o mundo está mais leve.

Dessa vez foi particularmente interessante. E talvez o que eu diga pareça maluquice e ninguém entenda, mas faz sentido pra mim. A presença da minha amiga de longa data fez com que eu visse que mesmo que o tempo passe, algumas coisas não mudam - ainda bem. E eis o que eu percebi: eu ainda sou eu, mesmo prestes a ser mãe. Tá parece óbvio, mas eu explico:
Acho que a gente fica esperando uma mágica ou alguma coisa do tipo, algo que de repente nos transforme em alguém mais sério, mais maduro, mais sábio, mais centrado. A maternidade é uma espécie de mágica, sim, mas não desse tipo. Traz muitos aprendizados importantes e sentimentos novos, mas não nos transforma repentinamente em um ser equilibrado e sábio, tampouco responde nossas perguntas - ao contrário, acrescenta novas. Por isso, eu digo que sim, eu ainda sou eu mesma: loucuras, contradições, montanha-russa, dúvidas, buscas, sonhos, desilusões, esperanças, inseguranças, encontros e desencontros, lágrimas e sorrisos. E, acho, não há nada de errado com isso. Na verdade, estranhamente, isso de me reconhecer apesar de todas as mudanças, me traz até um certo alívio.

Amiga, obrigada por me fazer perceber isso (mesmo que não tenha se dado conta).
"Um amigo é alguém que sabe a canção de seu coração e pode cantá-la quando você tiver esquecido a letra".

Contratempos

Dor e pequeno sangramento, de novo. Remédio e repouso. Só estou menos "histérica" porque o Gabriel está mexendo e de alguma forma isso me tranquiliza. Outro fator "tranquilizante" é estar de férias, em casa - isso me deixa mais segura.
Por enquanto, nada de ficar muito tempo sentada no computador. Assim que estiver melhor, vou visitando vcs.

Agradecimentos:

Selinho que recebi da Monik. Obrigada, querida!



Repassando pra: Mr Jens, Yvonne, Prof Xavier, Autor.

Beijos meus e do Gabriel pra todos vcs, amigos.

Das escolhas

Algum tempo atrás, eu fiz algumas escolhas. E, pelo menos dessa vez, posso dizer que realmente tentei. Mas nem minhas escolhas nem meus esforços me levaram exatamente onde imaginei. Algumas coisas, acho eu, independem de nossa vontade (embora muitos pensem o contrário).

Há pouco tempo, minhas escolhas ficaram limitadas. As vezes isso acontece. Os eventos se sucedem e tudo que podemos fazer é tentar acompanhar sem perder o ritmo.

As outras pessoas também fazem escolhas. E algumas acabam afastando-as do nosso caminho. E tudo que podemos fazer é respeitar essas decisões e nos adaptar.

Em breve, terei novas escolhas a fazer. Desconfio de que sou péssima não muito boa nisso, principalmente porque as experiências anteriores, decididamente, não garantem decisões futuras acertadas. De qualquer forma, melhor ter opções do que se sentir sempre de mãos atadas.
Sei que algumas portas foram fechadas nos últimos tempos, a despeito das minhas tentativas para mantê-las abertas - porque não julgava ser o momento de decidir (pelo menos não pra mim... Como se meu "julgamento" valesse algo...! :P). Não penso mais em abri-las: não tenho as chaves e não vou tentar arrombar as portas. Olhei para elas por algum tempo, esperando que alguma coisa mágica saísse lá de dentro. A coisa mágica não veio. E agora, chegou o momento de prosseguir. Há outras portas, sempre há. Algumas, que julguei fechadas pelas escolhas de algum tempo atrás, talvez não estejam trancadas, afinal.

Novas escolhas. Novas portas - ou portas antigas que ainda têm algo da tal mágica e que, por um motivo ou outro, eu não consegui ver antes. Novos tempos (espero que bons) se aproximam...

Ai,ai

É tanta coisa pra fazer, são tantas coisinhas pra preparar... E eu já não consigo manter o ritmo. Porque não aguento mais andar longas (ou médias) distâncias, sinto dor quando tenho que ficar algum tempo em pé (o obstetra só diz que é normal... tudo é normal. Mas tô pior que uma velha de 98 anos!)... Nem na net consigo ficar porque essa cadeira acaba com minhas costas! Ok, já providenciei outra cadeira mais adequada - só não sei que dia vão entregar. Enqt isso, vou visitando os blogs como quem usa conta-gotas (por isso, tenham paciência! rs).
Continuo sem carro porque os incompetentes da oficina me entregaram o carro ainda com problemas (nem vou contar a derrota toda). Mandei voltar, claro.
Então, hoje foi meu 3º dia de férias e a única coisa que consegui resolver (e deu certo) foi a cor (azul e branca) do quartinho do Gabriel: já está pintadinho. Amanhã saio (de novo!) pra ver a situação do carrinho de bebê (outra saga! Haja paciência!).