Infelizmente não foi uma visita turística.
Acompanhei meu pai para exames e tratamentos no bem recomendado Hospital dos Olhos. Aliás, junto-me ao coro dos que elogiam a clínica, é realmente excelente! Aproveitei para fazer uns exames por lá também e descobri alguns buraquinhos e rupturas na retina, com risco de descolamento da mesma. Nada que um bom laser de argônio não resolva. Adoraria que fosse assim simples; e seria não fosse por minha aversão exagerada a qualquer coisa que se aproxima do meu olho (verdadeira fobia que me faz ter horror ao simples ato de ter que usar um colírio). Sorte minha ter sido atendida por um médico que, além de muito competente, é extremamente paciente. Apesar das lágrimas incontroláveis, dos movimentos involuntários diante da agonia de uma lente monstruosa encostando nos meus olhos (como agarrar a mão do médico tentando impedi-lo de continuar, tentar afastar a cabeça do aparelho onde eu devia apoiar a testa e o queixo e me manter imóvel, etc), dos meus "ai, tá doendo" ditos em voz agonizante, Dr Fernando bondosamente disse que eu tinha me saído muito bem, que tinha sido muito forte. Ele percebeu que a coisa era complicada qd foi pingar o colírio anestésico no meu olho (juro que tento me controlar, gente, mas é mais forte do que eu!); mas falou que se surpreendeu porque minha fobia era grande e mesmo assim tive auto-controle suficiente para que ele pudesse realizar o procedimento, diferente de uma outra paciente que ele teve que sedar e encaminhar ao centro cirúrgico. Fiquei aliviada por ele não me achar uma louca anormal (porque um oftalmologista de Campos, minha cidade, certamente achou alguns poucos anos atrás - não é a 1ª vez que tenho problemas na retina).
Uma pena eu não ter podido conhecer a cidade. Mas com certeza vou voltar lá. Motivos não faltam:
Quero conhecer BH - dando uma de turista, com direito a passar por todos os pontos turísticos.
Se eu for fazer cirurgia de correção da miopia, só faço lá.
Na próxima vez que for a BH, vou ver minha amiga Érika.
E tem também o fato de que as pessoas da cidade são super gentis, educadas, prestativas...
O lugar que eu (quase) sempre conseguia ir com papai era no BH Shopping (perto do hospital). Minha maior diversão era uma mega livraria de onde eu não queria sair! Papai sentava na cafeteria da tal livraria (totalmente viciado no café expresso de lá) e eu escolhia alguns livros divertidos para ler vários trechos para ele (infelizmente papai não está conseguindo ler, mas mesmo assim deu boas risadas enquanto eu lia pra ele).
Tudo que eu queria era que na minha cidade houvesse uma livraria como aquela. Seria o paraíso! Eu, com certeza, iria todos os dias nas minhas folgas! Decididamente, se eu tivesse dinheiro, montaria uma livraria assim em "Campos City"!
De recordação, trouxe 3 livros:
* A menina que roubava livros, de Markus Zusak (é o que estou lendo agora. Trata-se de uma história contada pela Morte sobre uma menina que vive na Alemanha no período da guerra);
* Celular, de Stephen King (o mestre do terror);
* 616 - Tudo é inferno, de David Zurdo e Angel Gutiérrez.
PS: 1) Como deu pra perceber pelos dois últimos livros citados, me interesso por suspense/terror, embora nem sempre seja fácil encontrar filmes e livros interessantes deste gênero. Vejamos se os livros são bons...
2)Durante a última visita à livraria, consegui ler "A lei da Atração" (mais um dos livros no estilo de "O Segredo" - que não li, mas assisti um vídeo a respeito). Traz algumas técnicas simples para criar uma campo vibracional positivo. Na verdade, o que me chamou a atenção foi ter aberto ao acaso em uma página onde o autor aborda sobre a utilidade de saber o que não queremos para determinar o que realmente queremos (justamente porque eu sempre acho - ou achava - mais fácil definir o que não quero).
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