Enfim...

Hoje minha cabeça está doendo o dia inteiro e eu nem saí pra almoçar (só fiz um lanchinho sem-vergonha). Mas não importa. Porque hoje é sexta. E eu vou sair mais cedo. E, melhor ainda: eu tô entrando de férias!

Tá certo que eu tenho um monte de coisas pra resolver nesse período, os últimos (e não são poucos) preparativos pro Gabriel... Mas eu vou, sim, tirar uns dias pra dormir até tarde e fazer um pouco de nada. Eu mereço!

Bom fim de semana!

Das voltas e voltas...

A vida deu voltas e voltas, com direito a algumas curvas fechadas, virou de cabeça pra baixo várias vezes... Tudo pra que?
Cá estou, de volta ao ponto de origem.
Difícil saber o que a vida quer de mim...

(Bichinhos de Jardim.

E é por isso que vou jogar Wii no tempo livre durante o fim de semana. :P)

Então, plagiando Mr Jens, "Arriba"!

Detesto despedidas

Mas hoje foi dia de despedida. Um amigo aqui do trabalho está saindo. Ele ficou apenas 4 meses, mas chegou no mesmo dia em que vim pro escritório. Almoçávamos juntos todos os dias e a presença dele aqui foi mais importante para mim do que ele sabe. Porque o jeito extrovertido e alegre dele tornaram meus dias suportáveis. E, posso até dizer, mais coloridos e animados.

Teve bolo, teve foto... E teve lágrimas minhas (é, paguei mico mesmo... Mas o povo aqui sabe, ou deve imaginar, que mulheres grávidas ficam mais sensíveis). Porque ficar aqui sem esse amigo novo, mas que esteve por perto nessa fase tão delicada da minha vida, vai ser difícil. Fico feliz porque ele vai pra um emprego melhor: também concursado, com salário maior e morando perto dos pais. Mas ainda tenho vontade de chorar quando penso que em outubro, quando eu voltar de férias, não vou encontrá-lo por aqui. Ontem, ele estava agindo a papelada de saída da empresa. E eu já não consegui almoçar... É, meus almoços aqui nunca mais serão os mesmos...

Tá certo que ele nem sabe da existência desse blog, mas quero deixar registrado aqui:
Rafa, que seus caminhos sejam iluminados e que você espalhe essa alegria por onde quer que passe. Obrigada por tudo (tudo que você nem sabe que fez por mim).

PS: Dan, se você ler esse post, nada de ciúmes. Você ainda é meu amigo de todas as horas. :P

Drops

- O clima na minha casa está ruim. "Coincidentemente", uma de minhas irmãs está envolvida na coisa. Sempre ela. Definitivamente, nós somos incompatíveis. E, decididamente, tô sem paciência pra aguentar certas coisas.

Pensando em me endividar até a alma e comprar um canto pra mim (não tivesse eu gastado tanto dinheiro na reforma/construção da casa de minha mãe e já estaria financiando um imóvel MEU). Porque tô de saco cheio. Porque não há um lugar que eu me sinta a vontade pra chamar de "minha casa". Mas isso é assunto pra um post inteiro.

- Noite insone. Poucas horas mal dormidas. Isso lá é jeito de começar a semana?

Calma, Tathiana... As férias estão chegando...

- Únicas coisas boas do fim de semana:

1) Visita de uma amiga de infância (a que era minha "melhor amiguinha"). Não a via há anos (nem parece que moramos na mesma cidade!). Ela já tinha me ligado, mas a gente tava se desencontrando. Ontem ela apareceu. Assim, do nada. Chamando minha vó de "vó", como ela sempre fez. Dizendo que ainda somos a segunda família dela num abraço forte. Prometendo manter contato e participar da vida do Gabriel. Uma surpresa boa...

2) Os filhotes, claro, que ocuparam o resto do meu domingo. Me distraem e me alegram...A última foto, com Yuki todo descabelado depois da farra com os filhotes...

Fragmentos

Tirinha dos Bichinhos de Jardim, da Clarinha, que eu adoro (já deu pra notar, né? rs). Cliquem em cima da tirinha pra ampliar.

- Você fala uma coisa de manhã e não me convence; à tarde, você liga e não diz nada, mas eu acredito.

Eu disse o que deu vontade, assim, de sopetão, mesmo sem ter certeza de que não vou me arrepender depois. E você deu um sorriso incompreensível, talvez por nem saber como agir diante da minha imprevisibilidade (tudo bem, nem eu mesma espero algumas atitudes de mim...)

Então, você foi contraditório. Estranhamente, eu compreendo isso melhor do que você pode imaginar... E talvez agora você possa me entender um pouco mais também.

"Pode ser mesmo que eu sinta duas coisas inconjugáveis ao mesmo tempo. Não importa." - Livro do Desassossego

- E pra fechar, presentinho virtual:

Selinho, que recebi da Lusinha e da Dê. Obrigada pela lembrança, meninas. Vocês são uns amores!

"Com o Prêmio Dardos se reconhece os valores que cada blogueiro mostra cada dia em seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc, que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.
E possui três regras: 1- aceitar exibir a imagem. 2- Linkar o blog do qual recebeu o prêmio. 3- Escolher 15 blogs para entregar o Prêmio Dardos.

Indicações: Mr Jens (Toca do Jens), Marina (Invisível Particular), Yvonne (Bloggente), DO (Ramsés sec XXI), Prof. Xavier (Rascunhos, Retratos e Contemplações), Srta Diazepan (In case of emergency, smile), Pri (Neve no Deserto), Sabrina (Jardim dos Girassóis), Luma (luz de Luma), Erika (Oncotô)

Motivos pra sorrir

- Começar o dia com um e-mail que só mesmo Mr Jens poderia me enviar. Já colocou um sorrisão no meu rosto logo de manhã cedo. Se pudesse, ia aí pra te dar um abração bem apertado, Mr Jens!!!

- Receber telefonema de colegas embarcados para saber como estou, dizer que faço falta na sonda... A estima, que de vez em quando fica meio podre, aumenta. E eu penso até que, talvez, eu não seja má pessoa.

- Receber elogios pelo meu trabalho, ainda que seja um trabalho que eu acho chatííííssimo (preparar minuta de contrato, eca!). Estranhamente, acho que tô levando jeito pra coisa (devo ter adquirido algo por osmose com os advogados da família, meu pai e minha irmã), mas isso é segredo... Senão acabam me colocando aqui no escritório forever! rs

- Receber um certo torpedo dizendo "saudade de vc"...

- Ficar de farra com os filhotinhos dos meus shih tzu. Estão cada dia mais fofos! Me divirto vendo Yuki latir pra eles chamando-os pra brincar ou arrastando a caminha enquanto os quatro filhotes dormem lá dentro... (queria ficar com todos, pena que não posso!)

Então, por aqui, muito trabalho. Mas, ao menos, me sinto disposta... :)

Dúvidas e Certezas

Não sei pra onde você está indo.
Não sei ao certo nem pra onde eu estou indo.
Mas sei que estamos tomando rumos diferentes...

Ainda estou de poucas palavras, mas falando o suficiente...

E ouvindo "You don't understand me" (Roxette) enquanto minha reunião não começa...

I've been up all night,
Eu estive desperta a noite inteira,
you've been putting up a fight.
Você esteve mantendo uma briga.
Seems like nothin' I say gets through.
Parece que nada do que eu digo funciona.
How did this old bed fit a world between me and you
Como esta velha cama pôs um mundo entre mim e você?
We said ‘Goodnight' but the silence was so thick
Nós dissemos "Boa-noite", mas o silêncio estava tão denso
you could cut it with a knife.
que você poderia cortá-lo com uma faca.
We've hit the wall again and there's nothin' I can do.
Nós batemos contra a parede novamente e não há nada que eu possa fazer.

You're the one, yea,
Você é o único, sim,
I've put all my trust in your hands.
eu pus toda minha confiança em suas mãos.
C'mon and look in my eyes,
Venha e olhe nos meus olhos,
here I am, here I am
Aqui estou eu, aqui estou eu

You don't understand me, my baby,
Você não me entende, meu bem,
You don't seem to know that I need you so much.
Você parece não saber que eu preciso tanto de você.
You don't understand me, my feelings,
Você não me entende, meus sentimentos
the reason I'm breathin', my love
a razão pela qual estou respirando, meu amor.

The mornin' comes and you're reachin' out for me
A manhã chega e você está saindo do meu alcance
just like everything's the same
assim como tudo mais
and I let myself believe things are gonna change
e me deixo acreditar que as coisas vão mudar.
When you kiss my mouth and you hold my body close,
Quando você beija minha boca e abraça forte meu corpo
do you wonder who's inside?
Você imagina quem está por dentro?
Maybe there's no way we could feel each other's pain.
Talvez não haja jeito de sentirmos cada um a dor do outro.
Tell me why it gets harder to know where I stand.
Conte-me por que fica mais difícil saber onde eu fico.
I guess loneliness found a new friend, here I am
Eu acho que a solidão encontrou um novo amigo, aqui estou eu.

You don't seem to get me, my baby
Você não parece me entender, meu bem.
You don't really see that I live for your touch
Você realmente não vê que vivo pelo seu toque.
You don't understand me,
Você não me entende,
my dreams or the things I believe in, my love
Meus sonhos ou as coisas em que acredito, meu amor
You don't understand me.
Você não me entende
You don't understand me.
Você não me entende
Understand me.
Me entenda.

Dispersa

Tenho um monte de coisas pra dizer, mas vontade de falar nada. Minha voz morre antes de chegar aos lábios.
Tenho algumas idéias borbulhando na minha cabeça, mas não consigo nem sentar e colocar num papel. O papel branco na minha frente fica vazio porque as palavras morrem antes de chegar aos meus dedos.
Penso em ver um filme, mas meus olhos não conseguem se manter na tela de cenas coloridas e minha mente se perde à deriva.
Estou assim: estranha e dispersa....

E o dia mal começou...

Pra quem puder ajudar:

Agradecimento

O pequeno sangramento parou, para meu alívio. O Gabriel tem se mexido bastante e isso me deixa feliz porque sei que está tudo bem.

Obrigada pelos comentários, pela preocupação, pelas demonstrações de carinho.

E agradecimento especial ao meu amigo Daniel, que foi me visitar no fim de semana e que, de um modo ou outro, está sempre por perto.

"Valorizemos o amigo que nos socorre, que se interessa por nós, que nos escreve, que nos telefona para saber como estamos indo...

A amizade é uma dádiva de Deus...

Mais tarde, haveremos de sentir falta daqueles que não nos deixam experimentar solidão!"

- Chico Xavier (recebido por e-mail) -

Susto!

Dor e um pequeno sangramento ontem à noite. Fiquei nervosa, liguei pro médico e hoje nem fui trabalhar. No consultório, o médico examinou: minha pressão estava um pouco alterada (possivelmente pq eu estava nervosa), mas Gabriel está bem. Até chorei (de alívio!) qd ouvi o coraçãozinho dele batendo. Remédio pra dor, um calmante natural e repouso este fim de semana e, segundo o obstetra, vai ficar tudo bem...

Pra não ficar muito tempo aqui no computador, vou atualizar as visitas aos blogs só na segunda-feira.

Bom fim de semana, gente!

Sobrevivi

Melhor do que poderia imaginar, visto que o colega que participou da reunião comigo não foi a "tia velha amargurada"! Ao contrário, foi um rapaz super gente boa.

Algumas (muitas) pendências surgiram por causa de antecipação de projetos, por isso esses próximos dias antes das minhas férias serão de correria e bastante trabalho. Não reclamo. Preciso mesmo de algo pra distrair minha mente, evitando pensar em coisas que não quero... E não são poucas. E sei que mesmo com muito trabalho minha cabeça insana vai insistir em me perturbar, mas fazer o que? O mundo continua girando e eu tenho que me segurar pra não acabar ficando tonta...

E ainda bem q hoje é quarta...

Aventura na selva de pedra

Por algum motivo (desconhecido) acordei bem, com esperança de que essa semana seja melhor que a outra (TEM que ser!). A semana passada foi podre e culminou com a sexta-feira quando passei por um martírio, e o que é mais revoltante, em vão.

A guarda me disse que após 3 dias úteis eu poderia pegar o BO (Boletim de Ocorrência); como já tinham passado 6 dias úteis (enqt isso, meu carro tá lá parado) e a outra motorista que ficou de pegar a ocorrência não foi lá, saí do trabalho depois do almoço para ir ao MacTran. Uma verdadeira aventura na selva junto com meu fiel escudeiro, Daniel.

- A jornada começa procurando um ponto de ônibus em que passe ônibus. Um ponto onde passe ônibus parece coisa óbvia, né? Mas lembrem-se: estou em Macaé e nada aqui é óbvio. Perto de onde eu trabalho há um ponto de ônibus... na teoria, claro. Na prática, não passa ônibus. Encontrado o ponto, eu e meu amigo pegamos um transporte que nos deixava no tal Terminal Central. Depois, mofamos lá, em pé, por 40 minutos. E qd finalmente o ônibus chegou, a fila para organizar a entrada foi ignorada e tive que me acotovelar com os nativos selvagens - que não respeitam nem uma senhora de muletas, que dirá uma grávida – para sentar.

- Não sabíamos bem onde era o MacTran e o Dan teve que gritar pra pedir informação ao cobrador, já que dentro do ônibus super lotado havia umas moças “falando” acima dos 100 decibéis!

- No trajeto, tive mais dois episódios mostrando a desorganização do trânsito aqui:
1) o ônibus faz um itinerário estranho, passando 2 vezes pelo mesmo lugar só na ida! Se fosse ida e volta, seria normal... Mas lembrem-se, aqui é Macaé e não dá pra ser normal.
2) Passando pelo cruzamento onde a guarda disse que sempre há acidentes (além daquele onde houve minha colisão), adivinhem? Dois carros batidos atravancando o trânsito. Será que os políticos e responsáveis pelo trânsito aqui sabem o que é sinalização?

- Hoooooras depois, chegamos ao MacTran. Pra que? Para uma criatura “atenciosa” do atendimento me fazer preencher um pedido, me entregar um nº de protocolo e me dizer pra retornar lá em mais 5 dias úteis. AHN? “Mais 5 dias úteis”? Whatahell? E o que a guarda me disse, que em 3 dias eu poderia pegar o BO direto? Quase tive uma crise epilética no recinto, ainda bem que eu estava acompanhada pelo meu escudeiro, que me conteve e impediu maiores danos. Mas, sério: vai ser incompetente assim no inferno, né?!

Conclusões:

Fiquei sem o BO, mas em compensação ganhei de brinde dor nas pernas, coluna, baixo ventre... E depois de ainda viajar 2 horas pra Campos city, cheguei em casa quase aleijada.

Não volto lá de ônibus nem morta, mesmo que tenha q pagar 50,00 de taxi!

Impossível ficar aqui sem carro, tendo que depender do transporte público (monopolizado por uma única empresa, diga-se de passagem) e que lidar com nativos ainda não civilizados.

Não há limites pra incompetência humana.

E que as forças cósmicas me salvem de um dia ter que morar definitivamente aqui!...

PS: ainda tenho esperanças de que essa semana seja melhor. Mas se não tiverem notícias minhas até sexta-feira é porque me obrigaram a viajar com a "tia velha amargurada" do post aí debaixo e eu não sobrevivi (overdose de trauma ou isolamento da sociedade por não ser mais responsável por meus atos).

Tenho ódio de gente babaca!!!

Eu sou um ser humano educado (na maior parte do tempo! rs), me relaciono bem com a maioria das pessoas no meu ambiente de trabalho e tal. Mas tem coisa que não dá! Tenho que usar de todo meu auto-controle, respirar fundo, contar até cinco mil... Senão acabo ignorando o ambiente em que estou e mandando um ou outro praquele lugar!

Porque eu estou aqui, na minha, fazendo o que me cabe fazer, quando um mané (daqueles que só não é mais babaca por falta de espaço) que não tem nada a ver com nada, resolve dar palpite no trabalho alheio (dessa vez a vítima fui eu, mas já vi ele procedendo de forma semelhante antes com outros pobres desavisados).

Mané: Estava olhando sua pasta de trabalho e vi que não está no padrão que o pessoal daqui tem deixado. Você tem que colocar as mesmas pastas, com os mesmos nomes, nos mesmos lugares...
Eu (calmamente): É o seguinte: esse contrato começou agora e estão faltando vááárias coisas, váááários documentos ainda não foram entregues (na verdade, a maioria)... É por isso que não tem as pastas lá, não tem ainda o que colocar nelas.
Mané: Ah, mas você tem que fazer mesmo assim porque tem que ficar padronizado. Você tem que criar as pastas mesmo que elas fiquem vazias,entendeu? Poderia fazer isso? (é ou não é coisa de quem está sem ter o que fazer?)

Eu (pensando "claro, não tenho mais nada pra fazer além de criar pastinhas inúteis que ficarão vazias... Mas e vc? Poderia lavar uma trouxa de roupa suja pra mim?"): tá.

Mas tem mais...

Mané: O que que você está fazendo? Onde tem ficado? Nunca mais você voltou aqui... (detalhe que lá, onde ele menciona, não tem computador vago pra trabalhar e o sujeito tem que ficar que nem um cigano migrando de um lado pro outro à caça de uma mesa desocupada de alguém que esteja viajando ou em reunião)
Eu (enquanto pensava: “não fui aí pra não ter que cruzar com gente babaca como você!”): Estou ficando em tal lugar.
Mané: Ah, tá aí com fulano? Por que?
Eu: É. Porque além daquele contrato, estou trabalhando com fulano em um outro contrato ainda em andamento.
Mané (parecendo surpreso, talvez porque eu tenha mais o que fazer do que ficar como ele, que nem uma tia velha amargurada dando palpite na vida dos outros): Ah, então você está também em outro trabalho, acumulando outra função...
Eu (irritada e de saco cheio, pensando “que que vc tem a ver com isso, otário?”): É, tô.

Mas desgraça pouca é bobagem... E “a vida é uma caixinha de surpresas” (já dizia Joseph Climber)... E, infelizmente, nem todas são boas. Daí que há uma grande chance de eu ter que viajar com o mane estilo “tia velha amargurada” para uma reunião semana que vem no Rio! Se há um pouco de justiça no mundo, vão arrumar outra pessoa pra ir comigo. Preferia até ir sozinha! Antes só que mal acompanhada, né, gente? Só sei que se eu tiver mesmo que carregar essa mala sem alça com o fundo rasgado, não vou conseguir disfarçar meu desgosto.

E quero deixar aqui bem claro que essa criatura não é nada, não é meu chefe, nem meu supervisor, nem poha nenhuma. Embora um amigo meu já tenha me dito que esse é o objetivo dele: querer dar uma de “como eu sou eficiente” pra puxar o tapete do supervisor (que, iludido, tá dando asinha pro mané. Só espero que mané não consiga seu intento e continue com as asinhas curtas, só dando esses pequenos vôos de galinha desajeitada).

Agosto, mês do desgosto

Tirinha da Clarinha

(cliquem em cima pra ampliar)

Apesar de estarmos mais pro fim do ano, tô tão desolada quanto a Joaninha pela ausência de feriados...

Ai, ai... Agosto vai ser um mês loooongo...

Sobre arrependimentos

Estava lendo algumas coisas na semana passada, pensando sobre arrependimentos e oportunidades.

Algumas pessoas dizem que se arrependem das coisas que não fizeram. Eu, estranhamente, não. Se me arrependo de algo, é de algo que fiz. Porque viver se lamentando pelo que deixou de fazer me soa meio como uma covardia, sei lá... Ter medo é normal, mas viver sem nunca arriscar não é bem viver, é passar meio sem emoção pela vida.

Dentre meus arrependimentos, sem dúvida, os maiores são as mágoas que causei a pessoas que não mereciam. Porque nas nossas buscas por respostas, somos muitas vezes magoados, mas magoamos também. Tenho aprendido que isso não torna ninguém mau... Apenas somos suscetíveis a falhas, a escolhas erradas. Somos todos humanos e, por isso, não gosto muito de dividir as pessoas em boas ou más (embora, em alguns casos, seja quase impossível não fazê-lo - talvez por sobressair as boas ações ou as ações ruins. Mas creio que a maioria das pessoas possui um certo equilíbrio entre os dois lados).

Nesses dias, uma frase me ronda a mente:

"Qual de nós pode, voltando-se no caminho onde não há regresso, dizer que o seguiu como o devia ter seguido?"

(Fernando Pessoa, livro do Desassossego)