Ultrassom

Hoje foi dia de ultrassom. Gabriel já está na posição e com peso estimado de aproximadamente 3,200 Kg. É possível que esteja até com um pouco mais, já que essas medidas não são mesmo precisas. Pode ter uma variação de 10% a mais ou a menos. Mas, como disse a médica que fez o ultrassom, "vai nascer parrudinho!"... rs. Segundo ela, está tudo bem com meu bebê. Segunda-feira levo os resultados pro obstetra e espero que ele, finalmente, me dê uma data certa pro parto (quero cesárea).

Bom fim de semana a todos!

Inquietação

Estava procurando algo que eu tenha escrito por esses dias e que possa se encaixar com o que estou sentindo hoje. Nada encaixa. Porque hoje me sinto de tantas formas ao mesmo tempo que é bem difícil descrever... Estou ansiosa pela chegada do Gabriel. Mas também preocupada com todas as mudanças que isso traz (e em como lidar com todas elas). Com uma certa energia inquietante, mas cansada. Tensa com algumas situações que estão por vir, mesmo tentando não pensar demais a respeito. Tentando me fazer compreender, porém sem saco nem vontade para dar satisfações dos meus sentimentos, pensamentos e atos.

Queria poder dormir até que meu coração se aquiete.

REFLEXÃO DO DIA:

"Se você já se decepcionou com conflitos em suas relações com amigos ou com pessoas queridas, precisa compreender que cada relação é única. Para nos sentirmos satisfeitos, não precisamos ter relacionamento com todo mundo, e sim nos alegrar com nossos relacionamentos felizes e administrar da melhor maneira possível os relacionamentos problemáticos" (Tamura)

Sobre finais

Sabe, não sou a favor de deixar nada por fazer pra depois ficar com aquela sensação de que faltou alguma coisa, que não tentamos o bastante... E ficar com aquelas perguntas, aquele monte de “se” martelando na cabeça (“E se eu tivesse feito isso?”... “E se tivesse feito aquilo?”... Acho isso angustiante!).

Mas no que diz respeito a relacionamentos amorosos, devia haver um ponto bem definido de quando é hora de acabar. Talvez não tenha um ponto exato – ou talvez apenas seja dificílimo identificar - e é por isso que as coisas geralmente se complicam. Um relacionamento deveria terminar da forma mais harmoniosa possível. Antes de chegar ao ponto em que as mágoas sejam tantas e tão grandes, antes que as palavras doces se transformem em ofensas, antes que nossos olhos não enxerguem mais nada de bom naquele (a) que um dia nos foi tão caro, antes que o amor se transforme em raiva ou ódio (é, acontece e eu acho muito triste)...

Por que tô escrevendo isso? Porque ando reflexiva sobre algumas questões. Essa é uma delas. Mas tive esse “insight” quando li o Alguém me explica?, com a Aline contando sobre o fim do namoro dela (e foi a primeira vez que visitei o blog).

Vocês conseguem identificar bem quando é hora de terminar (antes que as coisas comecem a descambar para um fim mais doloroso que o necessário) sem ficar com a sensação de que deveriam ter tentado um pouco mais?
Quanto a mim, confesso: nunca fui boa em terminar relacionamentos. Esse é um dos motivos : não saber identificar bem o ponto limítrofe (embora existam outros).

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Mudando de assunto...

Um registro que eu preciso fazer:


Só queria dizer um grande "OBRIGADA" ao meu amigo Daniel por todo apoio q tem me dado. Hoje eu não estava nos meus melhores dias (pra não dizer que estava péssima). Ele está viajando para embarcar e me ligou. E mesmo com vários problemas pelos quais tem passado, me ouviu chorando sem nem saber porque (é, eu abri a cara do nada. Ah, tô grávida, eu posso! rs. Falando sério: meus altos e baixos estão mais frequentes e espero que seja mesmo por causa da gravidez) . Depois me mandou uns torpedos fofos que eu até fiquei emocionada (já disse, tô mais sensível! :P). Amigo, sei q posso contar contigo, sei que vc tá do meu lado (mesmo qd está no meio do mar!) de uma forma que poucas pessoas estão. Sei que é pouco só dizer obrigada, mas não há palavras que expressem meu carinho e gratidão. De qualquer forma, saiba q tb pode contar comigo. Boa viagem, amigo, e bom embarque. E volta logo pra acompanhar o nascimento do seu sobrinho!

Haloscan: não sei se é só comigo, mas o haloscan tá doido! Além de estar contabilizando errado o nº de comentários, tem hora que os comentários simplesmente somem! Eu hein!

Coisas chatas

- Chatice 1:

As eleições acabaram. Rosinha venceu (o que não vai fazer nenhuma diferença na minha vida)! Achei que, finalmente, teríamos paz. Mas durante o dia ainda tinham carros na rua, fazendo alvoroço e tocando a infame musiquinha de campanha. Pô, já ganhou, dá pra deixar a gente em paz, não? Ninguém merece.

- Chatice 2:

Estou de licença médica. Não, isso não é chato. O chato é q vou ter que ir em Macaé levar o atestado. Por que não aceitam essa droga via fax? Todo mundo sabe que a maioria dos funcionários não mora naquela cidade mesmo! Mas nãããoooo... Vc tá doente (ou, no meu caso, no final da gravidez) e tem q viajar até Macaeca city pra levar o maldito atestado. Parece coerente pra vcs? Porque, pra mim, é completamente insano!!! (Ódio)

- Chatice 3:

Como diria Lulu Santos: "Tudo muda o tempo todo no mundo"... E nem sempre é pra melhor. (Ou talvez seja, eu já não sei mais nada. O tempo dirá...)

- Chatice 4:

Vejo ele logo ali. Mas ainda não consigo alcançá-lo. O que? O tal "ponto de equilíbrio". (A boa notícia é que pode ser difícil chegar a ele, mas não é impossível)

Voltar à programação normal

Eu me odeio quando ajo como uma imbecil. Mas vou me perdoar dessa vez. Porque faz muito tempo que eu não faço isso, então talvez o(s) deslize(s) tenha(m) sido por causa da atual situação e do grau mais alto de fragilidade que me atingiu nos últimos meses. Agora chega. Quero voltar à programação normal.

Lembrando que há muito tempo eu já aprendi algumas lições:
- não dar murro em ponta de faca;
- não criar expectativas, desejando que alguém dê mais do que é capaz (e cada um tem um limite);
- não esperar que as pessoas mudem (pode acontecer, sim. Mas é raro, muito difícil) ;
- ter cuidado com as chantagens emocionais;
- valorizar preferencialmente quem me valoriza.

PS: Dia de votação, segundo turno na minha cidade... Penso que mulheres grávidas de 9 meses não deveriam ser obrigadas a votar. Ainda mais quando a gente tem que sair de casa pra escolher entre o roto ou o esfarrapado! :(

Vendo com mais clareza...

De repente, tudo parece claro. Um rompante de luz depois de tanta escuridão. Das principais perguntas que me atormentavam ultimamente, encontro algumas respostas. Não que tenham o poder de modificar alguma coisa. E nem sei mais se quero mudar exatamente as mesmas coisas que mudaria há 3 ou 4 meses atrás - possivelmente não.
Mas sabe quando você sente alívio? Quando você olha e começa a fazer sentido? Porque eu preciso achar que alguma coisa faz sentido, não pode ser sempre tudo caos aqui dentro e lá fora! Agora é acostumar com a idéia de que nem tudo depende da gente e que nossas ações nem sempre trazem os resultados esperados, porque a vida tem outros planos e quer que a gente aprenda outras lições.

"Vai ficar tudo bem

A terra continua a girar

Dias ruins virão também

E o céu não vai desabar..."

- Capital Inicial -

Office - No more

Bom, hoje fui praticamente proibida pelo supervisor da logística de vir trabalhar. Ele acha muito arriscada essa viagem nas minhas atuais condições, por isso dispensou-me amanhã e sexta. Na segunda-feira já é certo que entrarei de licença médica. Então, estou concluindo minhas atividades aqui.

Depois da "estadia relâmpago" do Rafael, cuja presença foi muito importante pra mim durante os meus primeiros 4 meses no escritório, surgiu nos meus últimos dias aqui a Ana Paula, uma colega novata - companheira de almoços e conversa. Nos despedimos hoje - e eu odeio despedidas! - mas com a promessa de que ela visitará a mim e ao Gabriel.

Uma observação: Por algum motivo que desconheço, acho fácil fazer amizade com os novos colegas que estão entrando. E creio que eles se sentem a vontade comigo, pois se aproximam naturalmente e me contam sobre suas vidas e como se sentem, me pedem opiniões (ainda que sejam de áreas diferentes da minha) e desabafam sobre as dificuldades iniciais no novo trabalho. E eu, particularmente, gosto disso...

Apesar de todos os pesares, de todos os percalços pelos quais passei nesses meses, estou satisfeita: acho que cumpri da melhor forma possível as atribuições que me foram dadas e gostei do contato com o pessoal daqui (com algumas exceções, claro).

Sensação de "missão cumprida". E de alívio.

Impaciência e Inércia

"A minha impaciência constantemente me quer arrancar desse sossego, e a minha inércia constantemente me detém nele."

- Fernando Pessoa, Livro do Desassossego. -

PS: Você viram o tamanho do barrigão aí embaixo, né? É cada dia mais difícil viajar, por isso, espero que esta semana passe logo!

Fim de semana e Consulta médica

O bom do final de semana? A visita dos amigos:

Daniel, que veio trazendo o Pedro (eu ainda não conhecia, apenas através de foto). E trouxe tb presentinho: um livro com orientações pra depois do parto! (Valeu, amigo!)

Sabrina e Michelle, com presentinhos cheirosos e bastante fofoca pra colocar em dia.

Tenho poucos amigos deste tipo: destes que, embora encontremos com frequência menor do que gostaríamos, mantem sempre o mesmo carinho e confiança. Amigos raros e, por isso, preciosos.

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Obstetra hoje. Eu estava impaciente com meu obstetra porque tudo pra ele é super normal (mas pra mim, não, né? É meu 1º filho!), porque ele quer fazer o parto no fim da 39ª semana, dentre outras coisinhas. Mas hoje ele foi sensato. Concordou que não dá mais pra eu ficar na "ponte-rodoviária" Campos x Macaé. Então, trabalho essa semana e na semana seguinte dou um atestado. Retorno dois dias e, em seguida, tiro a licença maternidade.

Já cheguei no meu limite de peso (o que eu acho aceitável para uma gravidez. E meu obstetra concorda). Mas ainda tenho quase um mês pela frente! E eu não acho que estou comendo tanto assim, mas essa linha de "alimentação saudável", tipo vegetais, não faz meu estilo: só entra forçando e comer apenas essas coisas não é suficiente pra mim. Não sei o que que eu faço! Será que consigo perder esses 10 kg (que certamente se tornarão 11 ou 12!) logo depois do parto? Vocês que já tiveram filhos, por favor, me digam: como foi?? (E ainda tem mais uns 10 kg que eu queria perder antes mesmo de engravidar... Ai, ai...)

(quase) Paz

Sabe quando você diz: “Cansei, melhor deixar pra lá... “, mas no fundo fica aquela coisa martelando na sua cabeça e aquela sua vontade boba de estar errada? Você pensa “Não tem jeito”, mas fica querendo que tenha. Fica querendo que apareçam justificativas para determinadas atitudes, desejando que aconteça alguma coisa que mude tudo...

Até que um dia, assim sem mais nem menos, você acorda e realmente algo mudou. Não do jeito que você imaginou porque tudo continua igual, exceto uma coisa: você mesma. Você olha no espelho e ainda é você. Sua voz é a mesma, seu rosto é o mesmo com as olheiras da noite mal dormida e o semblante cansado... Mas tem uma coisa lá dentro que está diferente. Parece estranho porque tudo ao redor continua exatamente igual, só que de repente você não sente mais a angústia de antes. É uma quase paz. E a quase paz é o sossego da paixão. Então você fica quieto, quase imóvel e ouve seu coração bater. E percebe que ele não bate no mesmo ritmo de antes. Ele bate mais suave. Aí você entende que ele está mais leve porque não estão mais ali aquelas expectativas bobas que você fingia que não existiam. Não precisa mais fingir, elas realmente sumiram – e você nem sabe como. Talvez por dizer tanto que era melhor esquecer, que não existem justificativas para algumas coisas... Talvez com a repetição, seu coração tenha, finalmente, se convencido.

E quer saber? Isso é bom. Finalmente um pouco de paz. Ou quase paz. Era o que eu precisava. Espero que dure...

PS: Continuo procurando entender o problema do suposto vírus (vide post aí embaixo). Se alguém puder me ajudar a esclarecer o que está acontecendo e, principalmente, como resolver, ficarei eternamente grata.

Update

Resposta da Luma (via e-mail) sobre o problema no blog

"Tathi, nada de mais com o seu blogue, a única coisa é que usa o html antigo. Aqui pra mim aparecem pontos em branco que seriam falhas de leitura.O anti-vírus é acusado porque existe algo que vai atrapallhar a navegação, a leitura das htmls. O seu background tem um efeito de transparencia que não é bom usar que dificulta o carregamento. Parece que todos o seu conteudo também vem do tripod e a imagem do cabeçalho tem 118.994 bytes. Não é vírus, mas aconselho trocar o template para o xml. Se quiser manter a imagem, salve e faça upload no próprio blogger."

Luma, muito obrigada!!! Infelizmente não sei mexer nos códigos, mas realmente fico aliviada de que não seja vírus!

Vírus?

A Yvonne foi a primeira a me alertar, por e-mail, sobre a possibilidade do blog estar infectado. A Moni, nos comentários do post aí embaixo, disse que também detectou algo. E eu não tenho idéia do que está acontecendo! Porque aqui no trabalho, tenho acessado o blog normalmente. E olha que aqui o sistema é chato a beça e bloqueia qualquer coisa suspeita. Aliás, nem mesmo sei como um blog pode ser infectado por um vírus!!!

Aí, eu aqui, leiga no assunto, não sei o que fazer.... Preciso de uma ajudinha. Alguém aí se habilita?

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Entra hoje no ônibus que me traz à Macaé uma colega aqui do setor e me cumprimenta com um "bom dia!" tão animado e um sorriso tão iluminado no rosto que eu penso "Nossa, que empolgação para trabalhar logo às 6 da madrugada. Um dia eu quero ser assim...". E eu venho sentada na frente e ela senta lá atrás, daí nem conversamos no trajeto. Mas, em frente à sede da empresa, no lugar onde a gente toma café (ou melhor, onde todo mundo toma café e eu bebo qualquer outra coisa porque não gosto de café!), ela me diz que está grávida! Ah, agora sim, aquela felicidade toda tem uma explicação coerente (porque, honestamente, estar empolgada daquele jeito pra jornada que enfrentamos todo dia me pareceu assim, meio anormal, né?).

Este é, decididamente, um ano fértil. Mais um bebê no setor: a mulherada aqui (sim, na logística a maioria é mulher, ao contrário do restante do setor) ficou toda alvoroçada comemorando... Mas acho que o supervisor vai ficar meio em choque quando receber a notícia... :P

Trabalho, Sindicato, Dia das Crianças...

A coisa tá feia: até o supervisor hoje me sugeriu pegar um atestado médico! E meu gerente, qd me vê, pergunta "menina, que que você ainda tá fazendo aqui? Não vai sair de licença, não?". Acho que o povo me vê com esse barrigão todo e andando assim devagar e acha que o Gabriel vai nascer amanhã. Meu gerente, em especial, tem motivos para temer, já que uma colega que entrou junto comigo na empresa quase teve o bebê dela aqui uns anos atrás... E sobrou pra ele ter que levá-la às pressas pro hospital! rs. Claro que não vejo a hora de parar com essa loucura de viagens. Mas não quero perder tempo de licença, quero aproveitar o máximo que puder com Gabriel, depois que ele nascer.

Hoje recebi (finalmente!) uma resposta do sindicato e, pelo que eles disseram, ao menos vão abordar o assunto da licença de 180 dias com a empresa... Sinceramente, não tenho lá muitas esperanças de que a Petrobras adote essa lei ainda em 2008/2009, mas com o sindicato cobrando surge uma luz (de uma pequena vela acesa no fundo do túnel, mas ainda assim uma luz).

E ontem foi dia das crianças e venci a chuva, o cansaço, as dores e a preguiça pra visitar (e levar um presentinho) pra minha afilhada, cada dia mais linda!

Fotos dela (a primeira foto e as outras em que ela está de chupetinha são as que tirei ontem!). Ah, eu sou uma prima-"tia"- dinda coruja meeeesmo!

E que Deus me dê forças pra mais uma loooonga semana!

Cansaço

Estou cansada. Em vários sentidos. Fisicamente. Mentalmente. Emocionalmente.
Ainda mil coisinhas pra fazer do Gabriel e não tenho forças pra ficar em pé mais que 5 minutos. E já não tenho paciência para esperar ligações, e-mails ou um sinal de fumaça. Estou cansada de pensar em como vai ser. Cansada de tentar entender e tentar ser entendida. De ter que dar respostas que definitivamente não tenho. De tentar arranjar desculpas para o imperdoável. Exausta de mim mesma e de ter que lidar com minhas próprias oscilações. Porque essa roda-gigante de sentimentos acaba me deixando tonta e não combina nada com a necessidade atual de manter os pés em terra firme. Se fosse pra sair da terra, que fosse pro mar. Pelo menos lá, às vezes, os problemas e as perturbações acabam parecendo menores quando comparadas com a imensidão azul. As lágrimas salgadas caem no mar e com ele se misturam. Como se nunca tivessem existido. Ou como se sempre tivessem existido e apenas fizessem parte de algo maior, de algo que faça sentido. Porque eu não faço. E o mundo a minha volta também parece que não.

PS: escrevi isso aí quinta à noite e sei que tá meio depressivo. Mas vai passar. Hoje nem consegui trabalhar: inchei que nem um balão, dói minha barriga, doem meus pés e há 3 noites não durmo direito. Então, talvez eu só precise mesmo descansar. É, tenho certeza que se descansar um pouco, ficarei melhor.

Padecendo no Paraíso

Eu sabia que para ser mãe teria que fazer certos sacrifícios. Ficar no escritório (blergh), sem minhas queridas folgas, realizando trabalhos chatos (ou não, já que no momento tá rolando um vácuo por aqui)... Encarar viagens Campos-Macaé e vice-versa, aumentar consideravelmente meus gastos, assumir um corpo de formato esférico...
Mas não pensava que no 8º mês, mais especificamente 34ª semana, eu estaria assim:

- Com a barriga tão pesada que parece que vai se abrir a qualquer momento;

- Caminhando tão devagar que se apostar corrida com uma lesma, eu perco (aliás, "caminhando" é forma de dizer, pois mais parece que estou remando!);

- Com tanta falta de ar que às vezes temo não conseguir oxigênio suficiente pra manter minhas funções vitais. Ou, em termos mais simples, parece que vou sufocar até morrer;

- Com umas oscilações de pressão em momentos tão inadequados que não me sinto mais segura pra dirigir;

- Sem aguentar ficar em pé nem por 10 minutos;

- Voltando a ficar enjoada como no início da gravidez (Ahn? Pode isso?). E mesmo enjoada, em alguns momentos a fome é tanta que pareço estar privada de comida há uma semana. Mas, detalhe: não posso comer muito senão passo mal;

- Me sentindo como se tivesse corrido a São Silvestre após caminhar lentamente por 5 minutos ou após subir 1 ou 2 lances de escada;

- E, principalmente muito, muito cansada.

Sobre a ampliação da licença maternidade:

Já é lei a ampliação da licença para 180 dias, embora não tenha que ser obrigatoriamente adotada. Mas já foi aprovada por várias estatais. Menos, claro, a Petrobras. Falei com RH e a resposta foi que não pretendem adotar este ano. Os e-mails, o sindicato nem responde, então teve que ser por telefone. Mas eles alegaram que este ano o acordo está discutindo apenas pauta econômica.

Hoje deve ter uma manifestação em frente ao EDISE, no Rio, para pressionar a empresa a discutir a questão. Seria bem mais fácil se o sindicato se mostrasse um pouco mais disposto... Queria muito ir, mas só recebi o e-mail hoje e estou aqui em Macaé!

Não sei no que isso vai dar, mas torçam para que sejamos ouvidos. Vai ser bom pra muitas mamães, inclusive eu. Especialmente para as que trabalham em regime de embarque (que é meu caso também).

Sobre eleições em Roça City:

Não sei se vocês ouviram falar sobre a palhaçada que foram as eleições na minha cidade. O candidato impugnado Arnaldo Viana continuou em campanha e concorreu normalmente (estranhamente, isso é permitido! Vai entender...). Vários otários eleitores votaram nele e a tendência era que o dito cujo fosse pra segundo turno com Rosinha (ex-governadora do Rio). Não vou nem entrar no mérito de que, na minha modesta opinião, nenhum dos candidatos presta é adequado para governar a cidade - e, portanto, não votei em nenhum deles. O que eu quero deixar claro é que não entendo como nem porque permitem que um candidato impugnado continue fazendo campanha e concorrendo ao cargo. Só pra depois considerar inválidos todos os votos que ele recebeu? Qual o sentido disso? Fazer os eleitores de palhaços?

Bom, eis o resultado: eleições indefinidas. Aguardando decisão do TSE.

Pra não pensarem que estou mentindo: http://www.fmanha.com.br/

É, viva o Brasil! Viva a democracia!

Miscelâneas - parte 2 (ou 3, ou 4...)

Do retorno ao trabalho...

Já não me sinto segura para ficar sozinha aqui em Macaé. Então, haja fôlego para a viagem diária: 2 horas pra vir, 2 horas pra voltar.

O pior é que estou perdida por aqui, sem uma tarefa específica, porque meus trabalhos já foram passados para 2 outras pessoas antes das minhas férias e, convenhamos, não faz muito sentido agora retomá-los. O problema nisso tudo é passar o dia aqui com essa impressão de que o tempo não passa. A parte boa é que não me estresso com nada.

Penso em pegar um atestado no final do mês e entrar de licença maternidade logo no comecinho de novembro porque não quero arriscar do Gabriel nascer aqui em Macaé. Eu queria que o parto fosse na 38ª semana porque parece um desperdício de tempo ficar em casa esperando, mas o obstetra só faz o parto perto da 40ª semana (que completo dia 20/11). Bom, paciência, né?

Das diferenças

Não é curioso como o mecanismo de pensamento de duas pessoas pode divergir de tal modo que uma coisa aparentemente irrelevante pra você pode ter uma grande importância para outra pessoa e vice-versa? E a forma como se pode demonstrar (ou não!) os sentimentos varia tanto que muitas vezes as coisas são interpretadas de forma totalmente diferente do que intencionamos originalmente.

Como se pode ter um relacionamento harmonioso com as pessoas que nos cercam quando há tantas interferências na comunicação? Na minha opinião, a resposta mais viável é o diálogo claro e transparente. Mas nem isso é consenso...

Fim das férias

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