Encontros

sábado, 20 de setembro de 2008

Visita do Dan e da . Bom ver meus amigos.

A Sá eu não via há um tempão. Fico me perguntando porque a gente leva um período tão grande sem se encontrar, já que sempre que nos vemos é tão bom. Fofocas, risadas e a sensação de que o mundo está mais leve.

Dessa vez foi particularmente interessante. E talvez o que eu diga pareça maluquice e ninguém entenda, mas faz sentido pra mim. A presença da minha amiga de longa data fez com que eu visse que mesmo que o tempo passe, algumas coisas não mudam - ainda bem. E eis o que eu percebi: eu ainda sou eu, mesmo prestes a ser mãe. Tá parece óbvio, mas eu explico:
Acho que a gente fica esperando uma mágica ou alguma coisa do tipo, algo que de repente nos transforme em alguém mais sério, mais maduro, mais sábio, mais centrado. A maternidade é uma espécie de mágica, sim, mas não desse tipo. Traz muitos aprendizados importantes e sentimentos novos, mas não nos transforma repentinamente em um ser equilibrado e sábio, tampouco responde nossas perguntas - ao contrário, acrescenta novas. Por isso, eu digo que sim, eu ainda sou eu mesma: loucuras, contradições, montanha-russa, dúvidas, buscas, sonhos, desilusões, esperanças, inseguranças, encontros e desencontros, lágrimas e sorrisos. E, acho, não há nada de errado com isso. Na verdade, estranhamente, isso de me reconhecer apesar de todas as mudanças, me traz até um certo alívio.

Amiga, obrigada por me fazer perceber isso (mesmo que não tenha se dado conta).
"Um amigo é alguém que sabe a canção de seu coração e pode cantá-la quando você tiver esquecido a letra".

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