Trabalho (ou "Sobre o que me consome") - parte 3

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pois bem... São 20:00 e ainda estou no trabalho. Hoje nem volto para Campos. Ainda sem tempo... Preciso dizer mais alguma coisa? Não, né?

"O meu pai ensinou-me a trabalhar; não me ensinou a amar o trabalho." (Abraham Lincoln)

Se a frase fosse minha, eu substituiria "pai" por "mãe".

Se eu pudesse escolher um super-poder essa semana, escolheria controlar o tempo (e NÃO estou falando de aspectos climáticos)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pois bem, gente. Tempo é artigo raro para mim, especialmente neste momento (daí a dificuldade de ler e comentar em todos os blogs que gosto com a frequência desejada). Motivo principal: acúmulo de funções no trabalho. Acaba o horário administrativo e simplesmente não dá para resolver tudo. Digam que sou maluca (o que não está muito longe da realidade, né?), mas eu gosto dessa agitação. Eu estava restrita a um trabalho burocrático e chaaaaaaato. Ainda estou presa nas burocracias, mas agora tenho mais poder de decisão (pelo menos sobre o contrato que estou gerenciando) e sinto que, mesmo correndo contra o tempo, consigo dar andamento aos processos. Ainda melhor: num lampejo de criatividade, estou tendo idéias de melhoria - não apenas para o meu contrato, mas que pode beneficiar a todos. Se a vida fosse justa eu ganharia uma promoção de verdade. Ok, estou pedindo muito. Não precisa a vida ser justa, só o setor onde trabalho (momento egoísmo total! rs).

Ainda bem que os assuntos do coração parecem estar entrando num momento de mais harmonia. Agora eu só preciso de algumas coisinhas como um aumento salarial (de pelo menos três a três vezes e meia) e perder uns quilinhos (o básico: algo em torno de 30 Kg).

Bom, já vou saindo, porque meu baby pede atenção.

PS: Mesmo que de forma lenta, colocarei minhas visitas aos blogs em dia.

Educação é tudo

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Forma polida de falar com as contratadas:

Substitua “ Vocês estão agindo de má fé” por “ Dessa forma estamos sendo induzidos a cometer equívocos”.

Ao invés de dizer “Vocês estão entregando os documentos todos errados!”, diga “Essas divergências estão comprometendo a credibilidade do processo”.

Troque “vocês acham que sou otário?” por “ Vocês estão comprometendo o trabalho da fiscalização”.

Ao comunicar uma multa, não diga “Vocês fizeram merda e vamos ferrar vocês” e, sim, “Pela reincidência desses acontecimentos, aplicaremos as devidas sanções contratuais”.

A autoria não é só minha, tive a colaboração dos colegas de trabalho. Afinal, as nossas mães nos criaram para sermos educados, né? rs.

Bom fim de semana.





Dias de tristeza e coincidências funestas

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O irmão de uma amiga, acidentado na sexta-feira (enquanto pilotava uma moto), faleceu ontem à tarde. Depois de trabalhar o dia inteiro, pedi à minha mãe que ficasse com Gabriel para eu ir ao velório. Descobri que meu carro estava com problemas e fui de taxi. Quando cheguei lá, encontrei-a inconsolável, ao lado do corpo do irmão de 18 ou 19 anos. Estava preocupada com ela, pois sabia que ela já andava em um processo depressivo (como eu conheço isso bem!). Ela me confessou que a única coisa que a fazia manter-se viva era seu filho de 3 anos. Pude sentir o que ela estava sentindo. E eu, que nunca fui boa companhia para enterros e velórios - porque capto todo aquele sofrimento como um imã e choro sem parar -, fiquei lá com minha amiga, chorando até a exaustão (obviamente) até que a convencemos a ir para casa encontrar-se com seu filhinho.
Ainda lá, descubro que o pai de uma outra amiga - que há pouco tempo estava no mesmo velório em que eu fui - faleceu também. Mal pude acreditar. Concordemos: é uma coincidência funesta. Ele tinha apenas 49 anos e quando falei com ela ao telefone, senti que a ficha ainda não havia caído para ela.
Pois bem... Fui a encarregada de dar a notícia aos colegas de trabalho, já avisando que eu não iria trabalhar no dia seguinte (no caso, hoje) para me desdobrar nas atenções com minhas duas amigas. Elas trabalham comigo e todos ficaram solidários.

Hoje foram os sepultamentos. O primeiro, 13:00. O segundo, 13:30. Detalhe: em cemitérios diferentes, em lados opostos da cidade. E eu sem carro. Daí fui mais cedo ao velório do pai da segunda amiga. Depois fui ao do irmão da primeira. Foi aí que descobri que o pessoal do escritório estava vindo para Campos. Foram primeiro ao velório do irmão de nossa amiga (já quase na hora do enterro) e seguiram (eu de carona) para o outro cemitério para dar apoio à amiga que perdeu seu pai (foi quando vi que a ficha dela tinha, finalmente, caído). E eu chorando, chorando, chorando... até não ter mais lágrimas. Gente, é uma coisa muito triste... Ver pessoas que amamos sofrendo tanto e não podermos fazer nada para amenizar o sofrimento, sabe? Ainda mais tudo ao mesmo tempo.

Eis o resumo dos meus dois últimos dias (ontem e hoje). E será complicado amanhã também. Decisões deverão ser tomadas por outras pessoas e irão influenciar diretamente minha vida, meus planejamentos...
Além disso, terei que cobrir o trabalho de uma das minhas amigas, acumulando mais uma função (a terceira!).
Enfim, me sinto cansada. Esgotada emocionalmente. Nem sei como terminar esse post. Então, vou terminar assim, simplesmente com um ponto final depois dessa frase porque, embora prefira as várias possibilidades das reticências, hoje um ponto final é mais adequado.

PS: Um grave defeito é que sou demasiado prolixa. Então, não consegui encerrar no ponto final. Queria dizer que há algum tempo, não sei mais no que acredito. Mas, com certeza, hoje eu queria acreditar no seguinte:

"As almas quando se amam,
Nem a morte as intimida.
Regressam a berço novo
E encontram-se noutra vida."

Lembro-me dessa frase, lida há muitos anos atrás e atribuída a Antônio de Castro, dos tempos em que eu me dedicava ao estudo e prática do espiritismo kardecista.

Brasil - País de absurdos

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Recebido por e-mail. Mas...

EU APOIO ESTA TROCA:

"TROQUE 01 PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES

O salário de 344 professores que ensinam = ao de 1 parlamentar que rouba

Essa é uma campanha que vale a pena!

Repasso com solidária revolta!

Prezado amigo!

Sou professor de Física, de ensino médio de uma escola pública em uma cidade do interior da Bahia e gostaria de expor a você o meu salário bruto mensal: R$650,00

Eu fico com vergonha até de dizer, mas meu salário é R$650,00. Isso mesmo! E olha que eu ganho mais que outros colegas de profissão que não possuem um curso superior como eu e recebem minguados R$440,00. Será que alguém acha que, com um salário assim, a rede de ensino poderá contar com professores competentes e dispostos a ensinar? Não querendo generalizar, pois ainda existem bons professores lecionando, atualmente a regra é essa: O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado. Incrível, mas é a pura verdade! Sinceramente, eu leciono porque sou um idealista e atualmente vejo a profissão como um trabalho social. Mas nessa semana, o soco que tomei na boca do estomago do meu idealismo foi duro!

Descobri que um parlamentar brasileiro custa para o país R$10,2 milhões por ano... São os parlamentares mais caros do mundo. O minuto trabalhado aqui custa ao contribuinte R$11.545.

Na Itália, são gastos com parlamentares R$3,9 milhões, na França, pouco mais de R$2,8 milhões, na Espanha, cada parlamentar custa por ano R$850 mil e na vizinha Argentina R$1,3 milhões.

Trocando em miúdos, um parlamentar custa ao país, por baixo, 688 professores com curso superior !
Diante dos fatos, gostaria muito, amigo, que você divulgasse minha campanha, na qual o lema será:

'TROQUE UM PARLAMENTAR POR 344 PROFESSORES'."
 
É por essas e outras que tenho vergonha de ser brasileira...

Também podemos trocar parlamentares por planejamentos decentes de urbanização, casas para a população e demais necessidades que venham a evitar tragédias como as que estão acontecendo agora...

Acidente, dinheiro, creche e trabalho

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ontem levei 4 horas na estrada a caminho de casa (geralmente o percurso é algo entre 2 a 2 horas e meia, dependendo do trânsito). Motivo: acidente. Um morto (o que não usava cinto de segurança) e dois feridos. Nos faz ver quanto nos expomos nessa ida e volta todos os dias. E nos lembra como a vida é frágil.
Sorte minha estar de carona. Se tivesse ido no ônibus, certamente chegaria muuuuito mais tarde em casa. E, pra mim, tempo é valioso (por ser raro).

Abrindo uma exceção (porque quando chego em casa não quero sair mais), fui à padaria com Biel e quando recebi o troco ele falou " 5 reais" (e estava certo). O moço da padaria ficou boquiaberto. Eu também. Porque eu sabia que ele reconhecia as notas de 2,00 e de 20,00 - esta última é a preferida dele (amarela, com desenho do mico leão). Mas as demais? Eu não fazia idéia. A babá deve ter ensinado, sei lá. De qualquer forma, não acho muito bom que ele se interesse tanto por dinheiro em tão tenra idade! rs. Prevejo sérios prejuízos (ao meu bolso) em curto período de tempo. Porque, mesmo sem noção de valor exato, ele sabe que o dinheiro ou cartão são as formas de comprar as coisas que ele quer (tive que ensinar porque ele me fazia passar vergonha agarrando as coisas nas lojas e saindo correndo como se tudo no mundo fosse dele. Mal de filho único, acho. Aí, ensinei que tinha que pagar antes, coisa que ele aprendeu rapidamente).

Falar no meu anjinho levado, vai entrar na escolinha este ano. Decidi em qual creche, a dificuldade é vaga - fui agir isso meio atrasada, né? Pelo menos aprendi e ano que vem já sei qual a época da matrícula (dezembro). Mas, com minha lábia, consegui inclusão na turminha da manhã: Maternal 2. Tá, não foi só a lábia: as diretoras da escola lembram de mim e do rápido período de 3 ou 4 meses em que meu filho ficou lá no regime de berçário (o que elas lembram é que eu chorava muuuuito mais que meu filho e tinha que ser consolada até pelas moças da cozinha quando deixava Gabriel lá. Tá, não é uma lembrança muito "digna", né? rs. Mas ajudou). E o tal maternal 2 tem aulinha de inglês e tudo!!! Decididamente diferente da minha época. E olha que eu frequentei boas escolas porque minha mãe trabalhava na antiga Rede Ferroviária (infelizmente privatizada há alguns anos atrás) e a empresa pagava boa parte das despesas (mas eu também tive meu mérito: acabei estudando de graça porque consegui bolsa de estudo no ginásio - quando a Rede Ferroviária já não mais ajudava nos custos escolares - graças ao meu excelente desempenho nas séries anteriores. Em resumo, eu era a melhor aluna da escola - vulgo "nerd"... rs). Seguindo exemplo de minha mãe, colocarei meu filho numa creche excelente. E agora, tenho que ser justa: apesar de malhar meu trabalho e ter mil coisas a reclamar sobre tudo aqui, a empresa onde trabalho custeia (boa) parte das despesas.

Bom, hoje é um daqueles dias que resolvi não me matar de trabalhar aqui. É por isso que estou tendo tempo de escrever esse post. Não que eu tenha ficado aqui com a cara pra cima. Ao contrário, trabalhei bastante. Mas sabe aqueles trabalhos chaaaatos? Pois é. Pra não ter overdose de chatice, resolvi dar um tempo. Vou voltar à labuta agora. Ah, esse maldito senso de responsabilidade...!

Tenhamos força. Amanhã é sexta-feira.

Transição e muito trabalho

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Sabe, nesse momento de transição, acabei acumulando duas funções: a da minha promoção genérica, que me obriga a ir a reuniões, participar de tratamento de incidentes, dar suporte contratual ao pessoal da área técnica, aplicar multas contratuais, e lidar com 1 milhão de pendências (e surgiu mais um monte com a auditoria interna); ao mesmo tempo, para não criar mais pendências, enquanto minha substituta não foi cadastrada no sistema, ainda faço coisas de fiscal - basicamente preencher zilhões de coisas burocráticas para efetuar o pagamento das empresas que nos prestam serviço. Semana que vem ainda será tosco: terei que passar meu serviço à nova colega ao mesmo tempo que o antigo gerente me faz a passagem de serviço dele. Haja fôlego.
De tudo, o que posso citar de bom é que tenho pouco tempo - nenhum, na verdade - pra pensar bobagens demais. Eu realmente preciso pensar um pouco menos nas coisas que me incomodam (e que não são poucas).

O ano está só começando e não queria perder a sensação de que as coisas podem ser diferentes e mudar pra melhor.

"A vitória é dos que lutam, dos que agem, dos que "saem do porto". A vitória é dos que se arriscam para alcançar o alto da montanha". (Edilson Ramos)


"Para alcançar a vitória, você deve colocar seu talento no trabalho e seu gênio na sua vida."   (Oscar Wilde ) 

Promoção genérica, filme, de olho e cartão do Canadá

domingo, 9 de janeiro de 2011


A novidade é que sexta-feira fui anunciada como gerente do maior contrato do meu setor. Não, isso não fez meu salário aumentar... Só aumenta o trabalho.
Uma coisa é certa e terá que ser conversada com meu gerente: estou chegando ao limite, não vou tolerar por muito tempo ficar viajando todo dia. Penso em mudar pra Macaé, só falta dinheiro. Então, ele tem que providenciar uma promoção de verdade. Se não for possível, solicitarei minha liberação. Porque só ônus, sem nenhum bônus, não tem como!

Mudando de assunto... Por milagre (na verdade, pelo fato da minha irmã ter ficado com Gabriel por algumas horas), este fim de semana consegui assistir um filme inteiro: os Substitutos (com Bruce Willis). Pra quem não viu, a sinopse:

"Em 2017, os seres humanos vivem completamente isolados interagindo apenas através de robôs, os chamados Surrogates, que funcionam como extensão do próprio corpo. Bruce Willis é o agente Greer do FBI que vai investigar o estranho homicídio de um estudante, filho do gênio que criou os Surrogates. Mas quando o caso se torna mais complexo, Greer  vê-se forçado a sair da sua casa, pela primeira vez em anos, para investigar o caso. E com a ajuda de outro agente (Radha Mitchell), vai tentar descobrir o mistério que envolve estes crimes."

Não pude deixar de pensar em como seria útil ter esses robôs quando estou em fases como esta de agora, sem querer sair de casa (na verdade, não quero nem sair do quarto). Mas não é preciso se preocupar: como toda fase, isso passa. Além disso, tenho médico marcado pra quarta-feira. Talvez ele ajude a fazer a fase passar mais rápido.

A última de Biel:
Quase todo mundo aqui em casa usa óculos. Então ele diz: "mamãe de óculos, titia de óculos, vovó de óculos... todo mundo de óculos!" Aí resolvemos perguntar: "E Gabriel?". E a resposta dele: "Gabriel de olho!". Só ele pra me fazer rir...

Ah, queremos (eu e Biel) agradecer o cartão enviado pela Lu e Nic (do blog Nicolando por aí, que está devidamente linkado ali do lado), lá do Canadá. A-D-O-R-E-I!
É tão bom quando o blog deixa de ser só uma coisa virtual e realmente faz a gente interagir com as pessoas! Obrigada Lu e Nic. 

Auto-hipnose

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Para quem se interessa pelas coisas da mente, clique abaixo. Há um texto, inclusive ensinando uma técnica de auto-hipnose:

Auto-Hipnose

Sobre o poder da mente:

"Pense o bem, e o bem virá. Pense o mal, e o mal virá. Você é o que pensa ao longo do dia."


"Mude seus pensamentos, e você mudará seu destino."


"A lei da vida é a lei da crença. Uma crença é um pensamento em sua mente. Não acredite em coisas que o prejudicam ou o machucam. Acredite no poder de sua mente subconsciente para curar, inspirar, expandir e prosperar você. De acordo com sua crença, assim seja feito com você."


"Todo pensamento é uma causa, e toda condição é um efeito."


Frases de Joseph Murphy, retiradas daqui.


De minha parte, começando a tentar exercitar. (Se funcionar, eu conto)

Feliz Ano Novo

sábado, 1 de janeiro de 2011

Sei que ando sumida. Sem escrever, sem visitar os blogs. Pura falta de tempo. Nem é falta de coisas pra escrever. Tenho muitas coisas na minha cabeça (algumas confusas, precisando ser ordenadas para depois serem expressas), porém sem poder sentar e colocar no papel - ou no computador.

Então estou passando mesmo apenas para desejar um feliz ano novo. Não que eu ache que uma data vai fazer minha vida mudar radicalmente. Também, como já anunciado, nada de listinhas de coisas que nunca consigo fazer. Ainda mais quando as coisas estão tão loucas para mim. Tudo tão indefinido que a única certeza que tenho é que preciso parar, respirar, olhar as coisas de modo realista e adaptar-me às mudanças que aconteceram em 2010 sem, no entanto, me acomodar a elas (já que não foram boas pra mim). Sim, preciso mudar algumas perspectivas e começar a fazer novos planos. Não é a primeira vez que isso acontece na minha vida (e duvido que será a última). Superei outras vezes. Superarei mais uma vez. A vida tem me testado (e, frequentemente, bem próximo ao meu limite). E eu não estou a fim de ser "reprovada".

Enfim, sem mais blábláblá, desejo a todos que realizem seus planos e tenham toda paz e felicidade que fizerem por merecer. Resumindo, que a vida seja justa com a gente. É o melhor que posso pensar e desejar até a mim mesma.

Aproveitem os dias para se divertir ou descansar. No meu caso, se conseguir descansar, já está de bom tamanho...

 

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