Passou...

domingo, 31 de maio de 2009

A semana passada não foi agradável. Mas também não foi tão desagradável como imaginei que seria.

Estudar um assunto que não domino (com cálculos, cálculos, cálculos... Eca!) só não foi pior porque meu amigo e fiel escudeiro esteve comigo, evitando que eu surtasse. Além disso, havia um pessoal legal na turma, o que tornou os dias suportáveis. Um instrutor com bom senso também foi fundamental. Se eu passei? Não sei, a prova não foi corrigida ainda (e a nota mínima é 7,0). Mas achei a prova razoável e espero ter rendimento suficiente para passar.

O mais difícil? Os dias longe do Gabriel. Na sexta, qd cheguei, fui direto pegá-lo na creche. Ele chorou pedindo pra vir pro meu colo, mas não olhava pra minha cara. Só depois de umas 2 horas ele começou a olhar e brincar comigo de novo. Estranho que o pai dele passa muito mais dias fora e ele não reage assim. Depois de 18 dias fora, quando o pai chega é festa. Mas comigo ele fica chateado (o que, aliás, parte meu coração).

De qualquer forma, obrigada pela torcida e apoio, gente.
Que a semana comece bem pra todos.

"O conhecimento é orgulhoso por ter aprendido tanto; a sabedoria é humilde por não saber mais." (William Cowper).

Esta semana...

domingo, 24 de maio de 2009

... estarei ausente da net (e não conseguirei visitar ninguém);

... estarei fazendo curso de controle de poço (esse curso é uma pedra no meu sapato sempre! E tenho que passar porque senão vou ficar bem mais que 2 meses "presa" no escritório... por isso, torçam por mim!);

... terei que dormir 3 dias em Macaé porque se vier a Campos não conseguirei estudar nada (sorte minha é que meu amigo Daniel vai me fazer companhia nesses dias lá. Na verdade, minha sorte mesmo é ter um amigo assim, que fica em Macaé nas férias só pra me dar essa força. Não posso imaginar nenhuma outra pessoa que faria o mesmo por mim).

Honestamente, espero que a semana de vocês seja melhor que a minha provavelmente será...

Privações

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Sem carro, sem dormir, sem ânimo (como poderia ser diferente sem uma boa noite de sono?), sem lazer e sem tempo para nada (ou pelo menos para a maioria das coisas, em especial as que realmente interessam).

"E assim arrasto a fazer o que não quero, e a sonhar o que não posso ter, a minha vida (...), absurda como um relógio público parado". (Fernando Pessoa – Livro do Desassossego)

O que dá sentido às coisas...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Hoje é aniversário de uma colega do escritório. Quando ela entrou aqui no setor, eu estava no final da gravidez. Eu a “adotei” (na falta de palavra melhor! rs), chamando-a para almoçar, ouvindo sobre as dificuldades iniciais do trabalho, dando conselhos sobre como lidar com as pessoas e situações, estimulando-a a não desistir (ela chegou a cogitar pedir demissão antes mesmo do período de experiência!).

Por algum motivo, me identifico com o pessoal que entrou há pouco tempo. Talvez porque me lembre bem de como foi difícil para mim e de como me sentia uma “estranha no ninho”. Contei para ela sobre minhas experiências, garanti que em um mês ela já estaria fazendo o trabalho sozinha e que em breve ela estaria enturmada com as meninas.

E hoje (5 meses depois) vi como ela já está perfeitamente entrosada. As meninas (que, segundo ela, a esnobavam quando chegou) trouxeram bolo e cantaram parabéns, num clima de companheirismo; e comentaram que ela recebeu um elogio sobre o trabalho que realiza... Então, ela chegou para mim e me disse que se não fosse pela força que dei no começo, ela não estaria aqui. E me abraçou e me agradeceu. Ora, o mérito é todo dela, claro! Mas confesso que fiquei feliz por não tê-la deixado desistir.

OBS: também tive uma espécie de “mãezona” quando cheguei no setor. Hoje ela está aposentada, mas não esqueço nunca do quanto ela me ajudou.

Não sei – Cora Coralina

''Não sei...
Se a vida é curta ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
Se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais,
Mas que seja intensa, verdadeira, pura...
Enquanto durar.''

Miscelâneas

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Sobre chatice
Chatice não mata... Tsc, tsc. Uma pena! (pequeno comentário com base na observação do comportamento – leia-se chatice – de algumas pessoas no ambiente de trabalho).


E como diria Ed Mota: “Pensou no seu salário, ficou desanimado...”
Bebê dodói e eu aqui no trabalho (já faltei ontem para levá-lo ao médico). Estou me sentindo como se estivesse numa prisão! Só queria ir embora para casa e ficar com meu lindo.

“Rodovia da morte”
Na segunda-feira, a viagem de retorno para casa foi ainda mais sofrível que de costume devido a engarrafamento causado por acidente. Cheguei às 22:00! (Tá, eu até lembrava do quanto me desagradava essa viagem ida e volta todo dia... Mas na prática a coisa é ainda pior do que nas minhas lembranças).
OBS 1: depois dizem que embarcar de helicóptero é arriscado... Mas faço isso apenas 2 vezes a cada quinzena. Já no escritório, tenho que enfrentar a rodovia todo dia. E como toda semana tem acidente na estrada, calculo que o trajeto em terra seja mais arriscado.
OBS 2: Disse um colega químico: “Não sei porque esse povo vem se matar na estrada. Quer morrer? Se mata em casa, pô. Se matar e ainda atrapalhar o trânsito é o cúmulo!”
Notícias do acidente: aqui e aqui.

Das coisas que ninguém quer saber
Preciso emagrecer urgentemente. Mas não tenho tempo pra malhar (eca), nem pra ir ao endocrinologista, nutricionista ou qualquer coisa do gênero. Pior: a ansiedade inibe a manifestação da minha força de vontade (que é pouca, diga-se de passagem) em passar fome.
E por enquanto é só.

Fim de semana

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Meu fim de semana foi ótimo simplesmente por ter ficado os dois dias inteiros com meu bebê. Ele estava alegre e sorridente e tive um Dia das Mães muito especial ao lado dele. Fiquei toda boba vendo o Gabriel começar a engatinhar! :)


Quanto às decisões profissionais, uma coisa é certa: não vou decidir nada até experimentar todas as opções. Terei chance de ver como é ficar em terra agora, já que fui convocada para ficar aqui no escritório, não apenas até o fim do mês, mas por 2 meses. A semana passada foi de muitas mudanças pra mim e pro Gabriel, então não serve como base para uma decisão. O bebê tem dormido mais cedo e quase não o tenho visto (saio, ele tá dormindo; chego, ele tá dormindo...), mas imagino que ele tem ficado cansado por causa da adaptação na creche. Nos próximos dias, poderei julgar melhor quanto tempo (e qual a qualidade do tempo) que vou ter com ele se ficar trabalhando em terra. Ao final de 2 meses, vou embarcar e folgar e, então, julgarei o que me proporciona mais tempo (e de melhor qualidade) com o Gabriel. Há ainda uma 3ª possibilidade: um esquema de trabalho um tanto diferente do administrativo, mas que também é em terra. Infelizmente essa opção não está disponível por enquanto e terei que aguardar. (Saber esperar não é bem uma virtude minha, mas é o jeito, né? rs).


A todas as mamães, um beijo especial, ainda que atrasado. Saúde para vocês e para seus filhos.

E, para todos, uma boa semana!

Das minhas possibilidades

sexta-feira, 8 de maio de 2009

É possível vir trabalhar em terra. Mas é preciso ser cuidadoso com o que se deseja e com o jeito com que procedemos. Avaliando as possibilidades e aproveitando as melhores oportunidades, são menores os riscos de ficar presa a algum trabalho que eu não goste (ou pior, que eu deteste. Sim, porque tem certas coisas aqui que não quero ter que fazer nem morta!). Pedindo simplesmente para vir pra terra, dou liberdade para que me remanejem de qualquer maneira (o que pode ser fonte de grande frustração futuramente) e ainda me dirão que estão me fazendo um favor. Algumas poucas vagas (na verdade, uma ou duas apenas) me interessam, mas não estão imediatamente disponíveis. Uma, em particular, permite que eu mantenha meu nível salarial, não me desvie muito da atividade e tenha uma escala de trabalho mais razoável do que o detestável regime administrativo (lembrando que terei que ficar fazendo o trecho Campos x Macaé e vice-versa, o que me consumirá 4 horas de viagem além das 8 horas de trabalho). Por isso, vale a pena esperar. Uma vez em terra numa determinada atividade, dificilmente conseguirei negociar qualquer melhoria depois (infelizmente é assim que as coisas funcionam).

Minha irmã me perguntou se não é melhor ficar indo e voltando de Macaé. Ainda não sei. Acontece que quando saio de casa, Gabriel está dormindo. E quando chego, fico com ele cerca de meia hora, 45 minutos... e ele dorme! (os horários dele estão se modificando e ele tem ido dormir mais cedo, talvez por ficar mais cansado com as atividades da creche). Estou fazendo uma experiência aqui, já que só vou embarcar no fim do mês (êêêê!!! Vou passar dia das mães com meu filhote!!!), mas depois de acordar todos os dias da semana às 5 hs da madrugada e dormir meia-noite (porque quando chego em casa ainda tenho que arrumar as coisas do Gabriel, às vezes dar banho nele, tomar banho, comer, deixar tudo pronto pra ele levar pra creche no dia seguinte, deixar mamadeira pronta, etc) duvido que eu tenha muita energia no fim de semana. Vou embarcar no final de maio, tirar minhas folgas e aí sim poderei saber o que é menos pior.

O bom é que hoje é sexta-feira. Vou almoçar com uma amiga e conhecer o bebê dela que nasceu 2 dias antes do Gabriel. E sairei um pouco mais cedo (por isso espero chegar em casa às 18:00 e ficar mais tempo com meu lindo).
Então, bom fim de semana!!!!

Sofrimento de mãe - parte 2

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Voltei a trabalhar.

Minha escala ainda não está definida, por isso, estou no escritório. E mesmo sabendo que vou pra casa à noite, morro de saudades do meu filhote. Eu saio de manhã bem cedo pra pegar o ônibus que me leva a Macaé e nesse horário Gabriel ainda está dormindo. Liguei pra mamãe pra saber como ele está e ela disse que ele fica tristinho mesmo em casa, olhando pro corredor, dando a impressão de que está esperando que eu apareça. Na creche, ele chora. É horrível saber que meu filho, geralmente tão alegre e sorridente, anda assim sério e choroso. Eu fico me sentindo um monstro, culpada por não estar com ele, com medo dele ficar chateado comigo (é ele fica, sim, por incrível que pareça), morta de saudades... E às vezes com uma vontade enorme de chorar. Isso tudo porque nem embarquei ainda! Tudo que eu quero é ir pra casa, segurar meu lindo, sentir o cheirinho dele e ver os olhinhos brilhando enquanto ele sorri. Sei que todo mundo diz que as coisas vão entrar nos eixos, que o Gabriel vai se acostumar, que eu vou me acostumar... Imagino que seja verdade, mas por enquanto o que eu sinto é essa mistura de tristeza, saudade e culpa.

Então, desculpem o post deprê, mas infelizmente estou nessa fase difícil e não dá pra ser diferente...


"...quando eu ia viajar
Você caía no choro,
eu chorando pela estrada,
mas o que eu posso fazer
trabalha é minha sina
eu gosto mesmo é d'ocê..."

Sofrimento de mãe

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Como está sendo difícil! Primeiro, a maratona atrás da melhor creche. Duas semanas depois, finalmente escolhi a creche que considerei melhor. Aliás, a creche é bem cara! Mas eis o que me fez decidir por ela: sala com piso adequado; uma professora que é pedagoga (com quem simpatizei logo de cara) e uma assistente para cada turma; todas as professoras e pessoal da cozinha usam toquinha na cabeça e é tudo limpo e feito com higiene; as crianças que estavam lá pareceram alegres; tem nutricionista, fonoaudióloga, psico-pedagoga; ótimo sistema de ensino (a partir do maternal); aulinhas de musicalização, inclusive pros bebês; possibilidade de monitoramento via net; as donas da creche sabem o nome de cada criança (e não são poucas).

Creche escolhida, vamos ao primeiro dia do Gabriel: fiquei com ele até a hora do cochilinho, que foi depois do almoço dele. Fui almoçar (aos prantos) e voltei cerca de 2 horas depois e ele chorava de soluçar, as lágrimas escorrendo dos olhinhos.... Meu coração se partiu! Só se acalmou quando o segurei no colo. Na hora da jantinha, deixe-o sozinho com a "tia" de novo. Mais choro... muito choro! Dele, no refeitório, e meu, do lado de fora do refeitório.

Hoje é o segundo dia. De novo, fiquei até ele almoçar e saí antes do cochilinho. Voltei lá agora à tarde, mas não deixei ele me ver. Ele estava lanchando. Ou melhor, a professora tentava fazer com que ele lanchasse, enquanto ele se esgoelava de chorar. E eu com os olhos cheios do lado de fora, com uma das donas conversando comigo, tentando me acalmar e distrair. Vim pra casa e aqui estou, sozinha como nunca estive desde que meu bebê nasceu, escrevendo esse post pro tempo passar mais rápido e dar logo a hora de pegar elezinho na creche.
Gente, meu coração está partido em pedacinhos. E amanhã não tem como escapar: tenho que ir pra Macaé. E saio tão cedo que Gabriel nem vai estar acordado pra eu me despedir dele... A "boa" notícia é que não devo embarcar esta semana, então poderei passar meu 1º dia das mães com meu lindo.

Deixa ir que agora falta pouco para ir buscar o Gabriel...

Uma boa semana a todos.
 

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