Melhor versão

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Sabe, não dá pra ser sempre assim. Detesto ter que viver pisando em ovos. Porque um único passo em falso me transforma na pior pessoa do mundo. E sei que a perfeição é impossível, mas eu tenho me esforçado tanto para ser a melhor versão de mim mesma! Se tudo vai bem, a recompensa é apenas não ouvir reclamações. Se algo dá errado, é tudo minha culpa, me transformo em bruxa. Ultimamente, nem precisa de um erro concreto... Basta que o erro exista na imaginação.


Mas não quero mais ouvir filosofia e psicologia barata como argumentos para justificar que a culpa é sempre minha. Não estou nem aí para generalizações. Sou única, todos nós somos únicos. E cada um de nós é todo um universo complexo. Então, não adianta mais usar recursos como argumentos fracos ou chantagem emocional. Nem precisa partilhar do meu universo, se não lhe agrada. Apenas eu estou presa a ele. E mesmo assim, acredito que posso mudá-lo. Ta, eu sei que mudanças não são fáceis. Posso dizer que me sinto quase sempre desconfortável com elas. Promover mudanças de pensamentos, sentimentos, paradigmas é muito complicado. Ouso dizer que é um processo doloroso e que não pode ser imposto por outra pessoa. Apenas as circunstâncias podem nos impor essa ou aquela postura. Ainda assim, mudanças grandes e permanentes são tão difíceis que nem sempre se alcança o resultado desejado, ainda que haja disposição para tentar. É muito mais simples continuar com os mesmos pensamentos e as mesmas atitudes, mesmo sabendo que elas envolvem círculos viciosos e resultados desastrosos, do que ter que enfrentar o inesperado. Pelo menos é assim pra mim. Pode não ser o mesmo para todos – como eu disse antes, tenho evitado generalizações por perceber quão complexos somos.

Então, é isso: sou a melhor versão de mim mesma que posso ser nesse momento. Pra quem acha pouco, apenas lamento e deixo uma pergunta: você é a melhor versão de si mesmo agora?

"Não importa o que as outras pessoas falam de você, o mais importante é que continue sendo o que sempre foi. Se mudar, faça-o para melhor." (Desconheço a autoria)

Há dois anos minha vida mudou...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A festa do meu filho foi linda (do tema Carros, da Disney. Ele estava fofo vestido de piloto de corrida! rs). Ele se divertiu muitíssimo e eu fiquei totalmente esgotada!

Tenho pensado: ele já está com 2 aninhos! Gente, como passa rápido! E eu nem queria que passasse tão rápido assim. Sabe, ele anda (e corre e sobe em cima de tudo... rs) e fala e aprende tantas coisas em tão curto espaço de tempo...! Eu adoro ver as coisas novas que ele aprendeu a fazer, adoro que ele durma do meu lado, adoro encher ele de beijos e fazer cosquinhas só pra ouvir ele rindo... Daí que eu queria isso pra sempre. Acontece que ele está crescendo (depressa demais) e como costumam dizer, os filhos não são nossos, são do mundo. Pensando racionalmente, é mesmo. Só que meu coração ainda acha que ele é meu (ok, sei que vou ter que trabalhar o desapego, mas ainda tenho alguns anos pra isso, né? rs).
A verdade é que não posso imaginar minha vida sem meu filho. E não sei como vivi 30 anos sem ele.


CARTINHA PRO FILHO:

Filho, se um dia você ler isso aqui, vai até me achar ridícula... Mas pra mim, você sempre será meu bebezinho, meu anjinho levado. Você dá sentido à minha vida e é por você que ainda acordo todas as manhãs. Você é meu tudo, quem eu mais amo no mundo. Você me torna uma pessoa melhor e me mostra o que é amar alguém incondicionalmente.
Sabe, eu queria muito estar com você o dia todo, ter mais tempo pra sentar e brincar com você, para passear e viajar... Fico triste quando ligo pra casa e a babá me conta que você me procurou, me chamando pela casa toda e chorou quando viu que eu não estava lá (por incrível que pareça, sei bem o que você sente... Até hoje lembro do sentimento de "perda" que eu tinha quando minha mãe ia trabalhar). Mas saiba, meu anjinho: estou com você o tempo todo. Você nunca sai da minha mente nem do meu coração. E vai ser assim pra sempre. Eu venho trabalhar (mesmo sem gostar de nada aqui) apenas porque é preciso e eu vou lutar muito para dar a você todas as coisas que eu não tive. É por você, filho, que estou aqui agora. E estou aqui com uma vontade enorme de chorar porque estou com saudade de você. Você, porém, não precisa se preocupar: vou aguentar firme porque sei que à noite, quando chegar em casa, vou ouvir sua voz dizendo "Mamãe" (e também me chamando pelo meu nome, só pra implicar comigo! rs) e ganhar um beijo seu (mesmo que às vezes eu tenha que implorar porque dificilmente você está interessado em sair distribuindo beijinhos! rs). Então nós vamos ver desenho juntos, eu vou fazer vozes estranhas fingindo que são seus bichinhos falando com você (e você sabe que sou eu quem está falando, mas você pede pra eu fazer mesmo assim! rs)... Vamos rabiscar alguns papéis, vou te dar seu "mamá", procurar uma das suas 20 chupetas que estão espalhadas pela casa (e às vezes levo 5 minutos até achar uma!), apagar a luz do quarto pra você dormir e deitar do seu lado (caso contrário, você desce da cama e vai me chamar: "Dá mão, mamãe. "Pá" dormir". E me arrasta até a cama... rs). Te dou beijo, digo "boa noite, filho" e canto desafinado as musiquinhas que você gosta até você virar pro lado e dormir.
Obrigada, filho, por fazer minha vida valer a pena.
Com amor do tamanho do universo.

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Já ouviram a música "Iris", do Goo Goo Dolls (tema do filme "Cidade dos Anjos")? Linda, linda...



"And I'd give up forever to touch you (E eu desistiria da eternidade para tocá-la)

Cause I know that you feel me somehow (Pois sei que você me sente de alguma forma)

You're the closest to heaven that I'll ever be (Você é o mais próximo do paraíso que chegarei)

And I don't want to go home right now (E eu não quero ir para casa agora)



And all I can taste is this moment (E tudo que eu sinto é este momento)

And all I can breathe is your life (E tudo que eu respiro é sua vida)

Cause sooner or later it's over (Porque mais cedo ou mais tarde isso acabará)

I just don't want to miss you tonight (Eu não quero sentir sua falta esta noite)



And I don't want the world to see me (E eu não quero que o mundo me veja)

Cause I don't think that they'd understand (Porque eu acho que eles não entenderiam)

When everything's made to be broken (Quando tudo é feito para não durar)

I just want you to know who I am (Eu apenas quero que você saiba quem eu sou)



And you can't fight the tears that ain't coming (E não dá para lutar contra lágrimas que não vêm)

Or the moment of truth in your lies (Ou o momento da verdade em suas mentiras)

When everything feels like the movies (Quando tudo parece como nos filmes)

Yeah you bleed just to know you're alive (Sim, você sangra apenas para saber que está vivo)



And I don't want the world to see me (E eu não quero que o mundo me veja)


Cause I don't think that they'd understand (Porque eu acho que eles não entenderiam)

When everything's made to be broken (Quando tudo é feito para não durar)

I just want you to know who I am (Eu apenas quero que você saiba quem eu sou)


I just want you to know who I am

I just want you to know who I am

I just want you to know who I am "

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Esse final de semana será a comemoração dos 2 aninhos do meu filho. Ele é chique: teve uma festa em Carpina, PE (com a família do pai) e agora vai ter outra em Campos, RJ (com minha família). Estou na correria dos últimos preparativos. Infelizmente, tempo é algo que me falta...

Juro que estou tentando ser forte, manter a cabeça no lugar e todos esses conselhos que recebo... Mas é difícil lidar com tanta perda e retrocesso em período tão curto de tempo. Retrocesso profissional, financeiro e até na saúde. Porque no meio desse caos, ando tento algumas oscilações entre apatia e revolta (evidentemente não tão graves quanto já tive um dia – mérito dos medicamentos). E essa semana meu psiquiatra tentou me convencer de que não sou um completo fracasso. Eu fingi que acreditei, pois não queria que ele se sentisse um fracasso também. Mesmo assim, só pra garantir que não vou pedir demissão sem ter outro emprego garantido ou que eu simplesmente abandone o trabalho, ele fez um pequeno aumento de dosagem do meu anti-depressivo (ainda posso escrever com hífen, né?). Não o suficiente para eu simpatizar com minhas novas atribuições. Pra isso acontecer, acho que seria necessário realizar uma lobotomia* (de qualquer forma, é um bom sinal que eu ainda conserve algum humor, mesmo que negro).

Está chegando a hora de ir embora. E vai ter chá de fralda no ônibus (o que eu pego todo dia pra voltar pra Campos). Então, lá vou eu, carregando pacote de fralda e lenço umedecido (segundo o pai de Gabriel, uma das melhores invenções da humanidade! rs).

Bom fim de semana!

PS: pra quem não sabe, veja o que é lobotomia aqui.

Viagem em partes...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Eu decidi viajar para encontrar meu filho em Pernambuco nos 45 minutos do segundo tempo. A verdade é que eu estava dividida entre a saudade que sentia do meu filho e a indisposição em ver o pai dele. A saudade ganhou e eu fui.
Detalhe: joguei qualquer coisa dentro da mala na sexta-feira, quase 5 horas da manhã, e fui trabalhar.


Parte 1: Fui de Macaé para o Rio. Se eu não tivesse saído mais cedo, não chegaria ao aeroporto na hora. Que inferno de trânsito é esse?

Parte 2: Passa por mim o Dado Dolabela (aquele ator que fez... que fez... sei lá, fez alguma novela global aí) no exato momento em que recebo de “brinde” uma daquelas revistas de fofoca com o dito cujo na capa (sobre a sentença de agressão contra Luana Piovani, blábláblá). Eu já disse que detesto esse cara? E muito antes dessa história de agressão. Antipatia gratuita, nem sei explicar. E isso quase nunca acontece comigo. Daí, as moças suspirando no aeroporto e eu achando ridículo. Talvez eu também não tenha dito isso aqui ainda, mas quando não gosto de alguém, acho a pessoa feia e pronto.

Parte 3: Viajando com o time do Flamengo (literalmente do meu lado). Diga-se de passagem, pela cara dos meninos, são do time juvenil. Ainda assim, teve gente pedindo pra tirar foto. Eu não, mesmo que o Flamengo seja meu time. Ando chata pra caramba e levando as coisas a sério demais. E simplesmente não entendo e não aceito o fato de que um jogador de futebol e um artista global ganhem mais do que um médico ou um professor. Acho uma inversão total de valores. (Eu avisei: tô chata!)

Parte 4: Depois de conexão, mudança de vôo, dentre outras chatices... Finalmente cheguei à Recife. Mas o detalhe é que meu filho estava em Carpina (quase a 1 hora de Recife). Pelo menos o pai dele foi me buscar.

Parte 5: Cheguei de madrugada, meu baby estava dormindo. Mas foi tão bom olhar pra ele, sentir o cheirinho dele... E quando ele acordou e me viu de manhã, nem sei como descrever quanto fiquei feliz ouvindo a vozinha dele dizendo “mamãe”...

Notei que ele está falando mais e melhor (ele já falava tudo, mas não se preocupava em formar frases. Agora está formando frases... E até canta a música “O pato”, do Toquinho).

Parte 6: A família do Gabriel por parte de pai organizou uma festa pra ele. O tema foi Cocoricó. Ficou lindo, ele estava fofo e se divertiu demais. Eu? Tirando que não levei roupa adequada e me cansei demais correndo atrás dele pra lá e pra cá, terminando a festa com a coluna destruída por dar suporte a ele no pula-pula e escorregador... Fiquei contente em ver meu filho feliz. É tudo que uma mãe quer, não é?
Infelizmente, eu, no ritmo de alegria da festa, em ato raro de boa vontade - e de imbecilidade total - , tentei transformar o clima insuportável existente entre o pai de Gabriel e eu numa coisa, sei lá... melhor. Meu gesto foi inicialmente bem recebido. Mas, no dia seguinte, tudo que havia era uma parede de gelo entre a gente.

Parte 7: Dia seguinte da festa de aniversário de Gabriel (já notaram que bolo de aniversário é mais gostoso no dia seguinte?). Feriado de segunda-feira... Eu tão cansada do dia anterior que parecia ter participado de uma maratona, talvez um triatlo. Jogada no sofá enquanto Gabriel se divertia com as primas, assisti ao filme “Ameaça Terrorista”, com Samuel L. Jackson. Cenas fortes. Mas eu gostei. E recomendo. Na verdade, o título original é Unthinkable ( = impensável) e perto do final a gente descobre por quê.

Parte 8: A viagem de retorno, na terça-feira, não foi nada agradável... Gabriel vomitou no avião. Ainda bem que estava já perto do Rio e que sou uma mãe prevenida - e as mães prevenidas sempre carregam uma roupinha extra na bagagem de mão. Depois veio a viagem de carro. O que deveria ter sido um trajeto de 4 horas, transformou-se em 8 horas!! Congestionamento maldito na ponte Rio-Niterói. Mas também levamos um tempinho jantando no restaurante Vacaria (ótimo, aliás). E o bom foi que Biel dormiu boa parte do caminho. Mas o péssimo foi que eu e o pai dele brigamos de novo.

Parte 9: Chegamos em Campos city por volta de meia-noite. O pai de Gabriel tonto de sono, sem condições de dirigir de volta pro Rio. Resultado: dormiu lá em casa. Aí, de repente, recebo a notícia de que a babá do meu filho vai sair para outro emprego. Estamos no final do ano, com férias escolares pela frente... O que vou fazer com meu filho enquanto isso? Sabe, não agüentei: chorei, chorei e chorei. Para ser bastante sincera, o motivo de tanto choro não era só esse. Estou num período ruim demais, daqueles que nada dá certo. Tenho tentado me manter firme, mas acabei desabando. Fui dormir tarde e a sorte foi que o pai de Gabriel me deu carona pro trabalho no dia seguinte: fiquei em Macaé e ele seguiu viagem pro Rio.

Vou parando por aqui porque este post já ficou grande demais!

Essa quinta-feira cinza e chuvosa...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

- Pensem num trabalho chatíssimo. Multiplique por 10. É o que estou designada para fazer agora. Se tédio matasse, eu nem estaria aqui escrevendo. Pior é que o troço requer uma atenção que não consigo manter no momento.

- Desconfio que fizeram um “trabalho” para amarrar minha vida! Não estou naquela fase em que as coisas não caminham... É pior: estou na fase em que as coisas caminham pra trás! Quem souber de um guru, macumbeiro, guia espiritual ou sei lá o que pra reverter esse processo, avisem-me. rs

- Sabe aquela sensação de cansaço de tanto tentar nadar contra a correnteza? Estou assim. Fico pensando que eu deveria deixar a maré me levar e me acostumar com essa vidinha medíocre que estou levando. Sei lá, acho que nem é mais tristeza, nem revolta... Só um profundo desânimo.

- Mas falando em tristeza, já chorei muito hoje com a saída da minha amiga Camilla daqui desse buraco, ops, empresa. Sei que ela está saindo em busca de seus sonhos, para um lugar melhor, com boas oportunidades e tal. Mas sentirei falta dela, do convívio diário – dos almoços, de sacanear a cara dos chefes e demais pessoas sem noção, das bobagens que a gente fala, de transformar um dia chato em um dia mais leve e com muitas risadas... De qualquer forma, boa sorte amiga e conte comigo pra qualquer coisa!

- Mudando totalmente de assunto, só uma observação:

Relacionamentos deviam terminar antes de um não conseguir nem olhar pra cara do outro. Mas isso é coisa rara porque a gente sempre insiste mesmo sabendo que a coisa toda já está fadada ao fracasso. É assim que vêm à tona ofensas e acusações que geram mágoas que poderiam (e deveriam) ser evitadas.

Só sei que não está sendo fácil lidar com tantas perdas num espaço tão curto de tempo...

Coisas boas: filhos e amigos

terça-feira, 9 de novembro de 2010

- Ouvir a vozinha do meu filho agora de manhã, pelo telefone, foi tudo! Me deu  forças para suportar o resto da terça-feira todinha, mesmo não tendo dormido NADA essa noite (nem mesmo 1 minuto).

Filho, todas as coisas me pareciam tristes e sombrias desde que você viajou. Mas aí, hoje escutei sua vozinha linda e isso lançou luz sobre o meu dia. De repente pensei que você não está longe. Porque você está sempre aqui, nos meus pensamentos e no meu coração. E eu nem sabia que era possível amar alguém tanto assim...

“Uma mãe nunca deixa seu filho em casa, mesmo quando ela não o carrega consigo”. - Margaret Culkin Banning


- Ontem, distribuindo os convites do aniversário de Gabriel (já é dia 21 e ainda tem um monte pra entregar!), fui ver uma amiga querida. Ela me faz sempre muito bem e toda vez que nos encontramos me pergunto porque essa vida tem que ser assim corrida, deixando a gente com tão pouco tempo pros amigos. Saí de lá bem melhor do que cheguei. Obrigada, Sá. (E vamos nos planejar, amiga!)

"Só existe uma coisa melhor do que fazer novos amigos: conservar os velhos." -  Elmer G. Letterman

"Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações". - Vinícius de Moraes

Em Poucas Palavras

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

1- Fim de semana “from hell”


2- Filhinho longe, lá em Pernambuco. Eita banzo...
Ligo pra falar com ele e me informam “Ele saiu... Quer falar com o pai dele?”. Questiono “Saiu com quem?”. A resposta: “Com a tia”. A minha resposta: “Só quero falar com ele mesmo, mais tarde eu telefono outra vez”. Quanto ao pai de Biel, nada mais a falar após o e-mail/carta que redigi hoje. Talvez por isso eu agora esteja econômica com as palavras... Acho que elas se esgotaram no momento.

3- Segunda-feira... Dia “útil”... Não pra mim. Até agora, está mais para um dia perdido.
O lado positivo? Está passando mais rápido do que eu imaginei.

4- Algumas decisões não são fáceis de serem tomadas. Mas são necessárias. Chegou a hora de "aparar algumas arestas".

Enfim, sexta-feira!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Eu sou uma dessas malucas que sofre por antecipação. Sei que é inútil, mas minha personalidade ansiosa torna isso inevitável.

Daí, eu ia falar hoje sobre como vai ser difícil aguentar os dias em que meu filho vai estar longe de mim, viajando com o pai, na próxima semana.

Também ia falar que a minha amiga Camilla - para sorte dela! - vai sair daqui desse buraco semana que vem; e que, mesmo sabendo que isso é bom pra ela, tenho aquela parte egoísta que só pensa em como vou sentir falta e como será mais difícil suportar o administrativo sem ela...

Mas pra não dizerem que só falo de coisas ruins, bláblá,blá, e por hoje ser sexta-feira (ainda bem!), vou deixar aqui um texto que recebi por e-mail e que pode ser útil (ou não) para várias mulheres - e homens também, sei lá!
Quem achar brega demais, nem precisa ler - não vou ficar magoada.

"Leia o que Oprah Winfrey tem a dizer sobre os homens:


- Se um homem quer você, nada pode mantê-lo longe.

- Se ele não te quer, nada pode fazê-lo ficar.

- Pare de dar desculpas (de arranjar justificativas) para um homem e seu comportamento.

- Permita que sua intuição (ou espírito) te proteja das mágoas.

- Pare de tentar se modificar para uma relação que não tem que acontecer.

- Mais devagar é melhor. Nunca dedique sua vida a um homem antes que você encontre o que realmente te faz feliz.

- Se uma relação terminar porque o homem não te tratou como você merecia, mande pro inferno, esquece, vocês não podem "ser amigos". Um amigo não destrataria outro amigo.

- Se você sente que ele está te enrolando, provavelmente é porque ele está mesmo. Não continue (a relação) porque você acha que "ela vai melhorar".

- Você vai se chatear daqui um ano por continuar a relação quando as coisas ainda não estiverem melhores.

- A única pessoa que você pode controlar em uma relação é você mesma.

- Evite homens que têm um monte de filhos, e de um monte de mulheres diferentes. Ele não casou com elas quando elas ficaram grávidas, então, porque ele te trataria diferente?

- Sempre tenha seu próprio círculo de amizade, separadamente do dele.

- Coloque limites no modo como um homem te trata. Se algo te irritar, faça um escândalo.

- Nunca deixe um homem saber de tudo. Mais tarde ele usará isso contra você.

- Você não pode mudar o comportamento de um homem. A mudança vem de dentro.

- Nunca o deixe sentir que ele é mais importante que você... mesmo se ele tiver um maior grau de escolaridade ou um emprego melhor.

- Não o torne um semi-deus.

- Ele é um homem, nada além ou aquém disso.

- Nunca deixe um homem definir quem você é.

- Nunca pegue o homem de alguém emprestado.

- Se ele traiu alguém com você, ele te trairá.

- Um homem vai te tratar do jeito que você permita que ele te trate.

- Todos os homens NÃO são cachorros.

- Você não deve ser a única a fazer tudo... compromisso é uma via de mão dupla.

- Você precisa de tempo para se cuidar entre as relações. Não há nada tão precioso quanto viajar. Veja as suas questões antes de um novo relacionamento.

- Você nunca deve olhar para alguém sentindo que a pessoa irá te completar... uma relação consiste de dois indivíduos completos... procure alguém que irá te complementar, não suplementar.

- Namorar é bacana. Mesmo se ele não for o esperado Sr. Correto.

- Faça-o sentir falta de você algumas vezes... Quando um homem sempre sabe que você está lá, e que você está sempre disponível para ele - ele se acha.

- Nunca vá com muita frequência pra casa da mãe dele. Nunca seja cúmplice de um homem.

- Não se comprometa completamente com um homem que não te dá tudo o que você precisa. Mantenha-o em seu radar, mas conheça outros...

- Compartilhe isso com outras mulheres e homens (de modo que eles saibam). Você fará alguém sorrir, outros repensarem sobre as escolhas, e outras mulheres se prepararem.

- Dizem que se gasta um minuto para encontrar alguém especial, uma hora para apreciar esse alguém, um dia para amá-lo e uma vida inteira para esquecê-lo.

- O medo de ficar sozinha faz que várias mulheres permaneçam em relações que são abusivas e lesivas: Dr. Phill

- Você deve saber que você é a melhor coisa que pode acontecer para alguém e se um homem te destrata, é ele que vai perder uma coisa boa.

- Se ele ficou atraído por você à primeira vista, saiba que ele não foi o único.

- Todos eles estão te olhando, então você tem várias opções. Faça a escolha certa.

Pra concluir: "cuidem bem de seus corações... " "

Bom fim de semana!

Mudanças, mulher das cavernas, ânimo zero e sonhos estranhos

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Mudança de layout. Outra mesa, novo grupo de trabalho (nem tão novo porque, de certa forma, já trabalhei com eles)... Longe da minha amiguinha Camilla (que por sorte vai embora daqui para alçar vôos maiores)... Pouco tempo, muita necessidade de rápida adaptação. A boa notícia? Segundo meu vizinho de computador, estou no melhor lugar que poderia, pois ninguém o ocupa por muito tempo. Espero que desta vez eu seja regra e não exceção.

Ontem Biel teve que tomar aquela injeção horrível, tal de Bezetacil. E eu lá, chorando junto com ele. Mas o pior é que ele ainda não está bom: passou mal de madrugada e ainda tá passando mal agora de manhã. Eu sei que criança é assim mesmo... Mas, gente, dói meu coração.
Falando em criança doente, ontem o consultório estava lotado. É rede particular ou pra quem tem plano de saúde (imagine se não fosse). Sorte eu ter levado Biel só pra tomar injeção. Se tivesse que ser atendida pela médica que estava lá, ia rolar barraco. Porque a anta saiu de dentro da sala dando esporro em todo mundo porque estavam todos muito perto da porta e isso a estava estressando, blábláblá. Foi tão grosseira que teve até mãe chorando. Sabe aquelas criaturas ignorantes, quase um homem - ops, mulher - das cavernas? Ela é uma destas. Por sorte, a ferradura atirada pela “doutora” (engraçado chamar de doutora... por acaso ela fez doutorado?) não fez vítimas fatais. Mesmo sem ter sido atendida por essa “coisa”, ia fazer uma reclamação formal sobre ela. Imagina: você chega lá, com seu filhinho doente, fragilizada, e tem que ouvir uma desequilibrada dando crise? Ninguém merece. Só não fiz a reclamação porque meu filhinho tava tão ruinzinho que pediu meu colo, deitou a cabecinha no meu ombro e nem se mexeu mais – mesmo estando acordado. Então, eu deixei tudo de lado e apenas o levei pra casa.

Hoje ainda é quarta-feira e meu ânimo é zero. E ando sentindo mais sono que o normal (mas não consigo dormir na viagem de ônibus. Vai entender...).

Nem todos os elogios do mundo sobre como sou inteligente, competente e ótima funcionária são capazes de me animar (no momento, não têm nenhum impacto. Mas esses comentários pra mim já foram até motivo de revolta, pois são essas "qualidades" que me impediram de voltar a embarcar). Aliás, sonhei esta noite (e não falo desses sonhos que a gente tem acordado... Falo de sonhos que temos dormindo mesmo) que estava na plataforma, trabalhando. Já sonhei com isso várias vezes; pergunto aos meus colegas que embarcam se eles costumam sonhar isso também. Mas eles não costumam. "Você tá doida", "isso não é sonho, é pesadelo"... foram algumas das frases que já ouvi ao fazer esta pergunta. Definitivamente eu tenho uns parafusos soltos na cabeça mesmo...

Fim de semana do cão, trabalhando em véspera de feriado... E mesmo assim, "pra cima com a viga"!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Filho doente. Não tem nada pior que isso. Febre, febre, febre (e alta). Fim de semana do cão. Emergência pediátrica ontem à noite. A médica insiste em receitar remédio oral, mesmo eu tendo dito que ele não toma. "Mistura com algo que ele goste" - ela disse. E por insistência dela e pena de submeter meu baby a tomar injeções de novo, eu tentei. Fracasso total, ele vomita tudo. Agora, a febre dele tá altíssima e eu tive que vir pra Macaé (eu sei, é véspera de feriado e eu não tenho nada a fazer aqui... Mas tenho que cumprir horário - e nem preciso comentar outra vez como acho isso uma boçalidade). Antes de sair, avisei a mamãe que ia levá-lo à emergência de novo quando retornasse a Campos. Mesmo assim, mamãe liga pra me encher o saco e dizer que Biel tá pior pq não conseguimos dar o remédio a ele - como se eu quisesse ter vindo pra cá e deixado meu filho doente em casa. Mais incrível é que ela e todo mundo sabe do meu atual estado de humor. Daqui a pouco a ferradura solta dos meus cascos com tanta força que atravessa o telefone e vai bater na cabeça do povo lá em Campos e ainda vão reclamar dizendo que sou ignorante. Tento pensar "calma, você é uma lady", mas não me controlo e mando uma mensagem (não muito delicada) via celular.

Pra completar, muito sono e esse tempo chuvoso. Ótima pedida pra quem não tem que sair de casa. Infelizmente, não é meu caso...

Então, eu respiro fundo e lembro do e-mail que Mr Jens mandou: "Pra cima com a viga!". Você tem toda razão, queridíssimo. Fecho os olhos por alguns segundos e repito o mantra: "amanhã é feriado, amanhã é feriado, amanhã é feriado..." enquanto desejo profundamente que o relógio aponte 10 pras 5:00.

PS: A todos os amigos, reais ou virtuais, obrigada por toda força e apoio nessa fasezinha meio nebulosa.

PS 2: Cada povo tem o governante que merece. E brasileiro (tá, eu também sou, mas ultimamente dizer isso me envergonha) é um povinho bem ridículo. Roubos, escândalos políticos, altíssimos impostos... Mas o que importa mesmo é saber qual time está ganhando no campeonato, o que passou no último capítulo da novela e qual escola de samba vai ganhar no próximo carnaval. E, como cantava Renato Russo: "vamos comemorar o voto dos analfabetos"...
 

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