nem sei

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Nem sei bem o que desejar... Que esta semana acabe logo e eu possa desembarcar para ter o colinho de minha mãe e avó? Nem adianta muito. Serei obrigada a fazer um curso nas minhas folgas, um curso que considero o pior do mundo. E dependo da minha nota na prova (que deve ser acima de 7) para continuar embarcando. A verdade: não tenho a menor condição psicológica de fazer este curso. Já não tinha condições intelectuais (isso é curso pra engenheiro. Esqueceram de avisar que sou técnica?), e agora, abalada psicologicamente, a coisa se complica.

Acho que o que eu deveria mesmo desejar é um milagre...

História de final triste

domingo, 27 de maio de 2007

Gostaria que as coisas boas tivessem valido a pena e superado as ruins. Queria que seu amor tivesse mesmo sido incondicional e não estipulasse tempo para minhas fases de altos e baixos. Acreditei que seria, sabe-se lá porque.
Nunca conseguiu ver as pequenas coisas, as pequenas demonstrações de afeto que eu podia ter mesmo nas minhas fases de baixos: procurando as coisas que você perdia; tentando manter minha calma e manter também você sob controle nas situações em que você saía do sério; deixando você ficar dia inteiro no computador e entrando no quartinho de vez em quando só pra te ver, pra te dar um beijo ou um abraço; te chamando pra ficar do meu lado, pra ver TV comigo, só porque te queria mais pertinho; pedindo que tocasse e cantasse pra mim porque achava que quando era pra mim, era especial; passeando com vc de mãos dadas; expressando meu carinho com abraços e beijos, mesmo em lugares públicos; experimentando coisas que só faria mesmo com você porque só você me fazia sentir a vontade o suficiente (inclusive para "quebrar algumas regras"); te ligando quase todos os dias enquanto estava embarcada (ou quando você estava embarcado) para você saber que eu sentia saudades; fazendo planos que já não imaginava que faria (e que não eram fáceis pra mim fazer por vários motivos que nem dá para mencionar); orgulhando-me das coisas que você fazia, da sua inteligência... Podíamos sentar e falar de qualquer coisa, desde bobagens até teorias de física (e eu nunca nem tinha me interessado por física), você podia me fazer sorrir com pequenos gestos porque eu achava lindo. E podíamos ir ao cinema assistir um filme tosco e morrer de rir e passar o resto da noite falando sobre isso, só lembrando e rindo.
Parece que tudo passou despercebido. O que você viu foi só a pior parte. Minhas crises existenciais frequentes, meus complexos e medos, meus choros e fases anti-sociais. Mesmo quando tentei falar em estarmos mais um na vida do outro, não obtive resposta e hoje entendo que pode ter sido porque você interpretou isso de alguma forma distorcida que nem sei qual foi, apenas por me ver sempre da pior forma. E nem se deu conta de que só demonstrei esse meu lado para você, porque confiava em você. Não saio mostrando meu lado "obscuro" a qualquer um (ninguém sai por aí fazendo isso. Mas foi só mais um erro que cometi no meio de tantos). Apenas não queria usar máscaras com você. E não usei. Desde o começo, fui sincera. Que bobagem... Isso não serviu de nada. Talvez só mesmo o amor incondicional seja capaz de suportar tais coisas. Meu outro erro foi ter acreditado no que você disse, que realmente era de verdade e que seu amor era incondicional.
Então, você fez o inesperado. Disse que nunca me deixaria sozinha ou desamparada. E o fez. Não entendeu que eu precisava resolver o que me incomodava, não considerou que fico fragilizada toda véspera de embarque... Achou que fez o melhor no momento. E eu poderia entender isso se vc tivesse tentado conversar e resolver as pendências depois. Mas você apenas saiu e por dias me ignorou sem se importar com o que eu poderia estar sentindo, apenas porque achava que estava certo (talvez estivesse na sua visão, mas não teve interesse nenhum em ouvir a minha versão).
Dias se passaram , cheguei a considerar que talvez algumas importantes mudanças no que diz respeito a sentimento (de ambos) poderia ter, de alguma maneira, se modificado - e que talvez não fosse uma mudança para melhor.
Antes de embarcar, liguei e você soube o que se passava na minha mente. Ainda assim, ignorou. Nos dias em que estou aqui, não foi capaz de telefonar uma só vez. Encho-me de coragem para ligar, sem querer brigas (embora estivesse meio constrangida e sem saber exatamente o que dizer): apenas porque tudo estava me incomodando muito. E não acho que fugir seja resolver problema algum.
Então, você me pergunta o que lhe dei durante este tempo. Se você não pôde ver, eu também não poderia explicar. Seu olhar deveria ter conseguido perceber. Como meu olhar viu seu lado de sombra, mas também viu seu lado de luz - sem que você precisasse me dizer.
E isso não foi o pior. Pior foi ouvi-lo dizer que só lhe dei "peixe-podre". Se sua intenção era ferir-me, você conseguiu. Há duas coisas que sei fazer muito bem: é auto-crítica e auto-depreciação. Não precisava de sua ajuda para isso. Mesmo assim, não o odeio; certamente você não sabe, nem nunca saberá as consequências nefastas do que me falou. Depois disso, acho que nada mais importava. Nem precisava perguntar se eu estava terminando tudo. É inteligente suficiente para saber que não poderia continuar com alguém que não vê nada (ou quase nada) de bom em mim. Nisso eu me basto (com a unica diferença de que não posso separar-me de mim mesma). Mas talvez não tenha cogitado que gosto tanto de você que jamais continuaria sendo, conscientemente, um estorvo para você. Não, definitivamente você não merece meus "peixes-podres". E você tem qualidades suficientes para atrair alguém que só lhe dê flores. Seja feliz (e desculpe-me, talvez não hoje, mas um dia, por não ter conseguido te fazer feliz).

Ontem

Era um dia que não prometia muito - apenas mais um dia em que as horas provavelmente iriam parecer não passar. Mas alguém lhe manda um e-mail. Não um e-mail qualquer, nem de propagandas, nem de auto-ajuda, nem uma coisa impessoal. É um e-mail que responde a uma pergunta que deixei no comentário de um post com questões que me intrigaram. Um e-mail que se transformou em vários e-mails ao longo do dia e alguns textos publicados em um blog. Coisas demais, ditas rápidas demais para que eu pudesse absorver. Coisas que não têm explicação sensata e racional - mas algumas que, estranhamente, eu conseguia entender, embora de forma primitiva.

Como deve ser bom ter essa liberdade de não importar-se com regras e consequências! Deixar as palavras fluírem do coração direto para os dedos, fazendo um "by pass" pelo cérebro. Talvez um dia eu também consiga ser assim, talvez um dia a vida me leve por outros caminhos... Mas, até agora, o que a vida tem me dito é "seja prudente". Claro que eu desobedeci muitas vezes, sempre fez parte de mim uma boa dose de impulsividade. Mas ela, a impulsividade, quase sempre fez com que eu me ferrasse. E não é fácil vencê-la. Ao longo dos anos tentei aplicar mais o "seja prudente" que a vida me aconselhava. Mas o impulso nunca morre totalmente. É aí que, vez por outra, fico dividida. E acontece de as vezes, mesmo que eu opte pela prudência, a impulsividade me toma e me leva pro lado oposto. Nem preciso dizer, evidente que é, que por conta disso muitas vezes ainda me ferro..
Ah, eu e meus eternos conflitos....! Pelo menos não dá pra dizer que sou previsível (já fiquei perplexa com coisas que fiz e ainda hoje me surpreendo comigo mesma).

Já devia ter desistido de procurar respostas que nunca terei. "Algumas coisas não tem explicação" - ouvi isso muitas vezes, ontem mesmo li sobre isso em vários e-mails que recebi. O problema é que eu acabo me distraindo e quando me dou conta, lá estou eu novamente perseguindo o horizonte.
Que parte do meu cérebro faz tantas perguntas e quer explicação para sentimentos que não podem ser definidos? Queria saber, assim eu poderia desativá-la!

PS: texto rabiscado ontem, enquanto eu não conseguia dormir...

O que tiver que ser será

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Estranho - eu gostava de lembrar como tudo começou: da situação inusitada, das improbabilidades, dos olhares e gestos e palavras, de toda aquela mágica inesperada em um lugar que parecia outro universo (e que, diga-se de passagem, não era nem um pouco favorável).

E agora, eu simplesmente evito lembrar. Porque junto com as lembranças vem o sentimento de que seus olhos já não me olham como antes - talvez por você ter me idealizado (apesar dos meus insistentes pedidos de que não fizesse isso). Ou talvez seja pior e seus olhos nunca tenham realmente me visto.
Tudo bem, é possível que meus olhos também tenham mudado, pode ser que eu tenha te idealizado também ou simplesmente não consegui enxergar muitas coisas que você também gostaria que eu tivesse visto em você.

Mas hoje, agora, não quero ver nada. Vou fechar os olhos e tentar não pensar como foi, no que era, no que poderia ter sido. Tentarei pensar apenas que é como tem que ser. Que estamos no lugar certo, na exata hora em que deveríamos estar.

Tanto e tão pouco

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Tenho escrito muito mais coisas do que publico. Será a tal "crise de moralismo", citada dia desses pela Jana?
Sei não, mas de repente as coisas podem até parecer meio desconexas por aqui de vez em quando: tipo eu publicando textos escritos há semanas atrás, que as vezes nem se encaixam mais com tanta perfeição no exato momento. Porque, como vocês que me lêem há algum tempo sabem, eu posso ter muitos humores num único dia... Que dirá num espaço de algumas semanas!

A "novidade" é que já estou embarcada de novo e minhas folgas foram tão atribuladas que eu poderia quase jurar que nem existiram.
E já chego aqui com mil abacaxis pra descascar. Mas tudo bem. Com a cabeça cheia, a gente não pensa besteira (até rimou).

Coisa que escrevi ontem, num estado de espiríto que não sei bem descrever, no hotel em Vitória, à noite, me sentindo meio sozinha, sem conseguir prestar atenção na TV e sabendo que teria que acordar cedo pra embarcar hoje:

As vezes eu anoiteço
Uma noite sem estrelas e sem lua
E vago desnorteada nas tortuosas ruas
Tão perdida em meus próprios becos quase esqueço
Que por mais fria a noite seja
Por mais longa que ela pareça
O sol sempre chega e, uma hora ou outra, eu amanheço.

De novo a TPE

segunda-feira, 21 de maio de 2007

A vida me chama lá fora (e desde cedo... eca. rs). Mas tudo que eu quero é me trancar aqui no quartinho escuro, debaixo do edredom. E que as vozes e músicas de gosto duvidoso fiquem do outro lado da porta, lá, abafadas, como se estivessem noutra dimensão.
Só quero ficar aqui, no meu mundinho. Nem que seja por pelo menos umas 2 ou 3 horas. Sem o telefone tocar, sem ninguém me chamar, sem ninguém me fazendo perguntas... Será que dá?

É, gente, início de TPE (Tensão Pré-Embarque). Se preocupem, não, isso passa...

Ouvindo These dreams, do Heart (a música é antiga, mas eu gosto, tá? rs)

7 coisas

quarta-feira, 16 de maio de 2007

A pedido da colega blogueira Soraya, estou colocando esse post no ar. Obrigada pelo convite Soraya.

7 Coisas que tenho que fazer antes de morrer (ou pelo menos gostaria, né?):
- Ter um filho (pode até ser adotado).
- Ter minha casa própria (mas ainda tô na fase de reforma da casa da minha mãe).
- Fazer outra faculdade, pós-graduação e mais alguns cursos malucos tipo aula de dança.
- Ganhar dinheiro suficiente para suprir as necessidades de quem amo.
- Participar de alguma atividade social em que eu realmente sinta que posso contribuir para melhorar a vida das pessoas.
- Encontrar resposta para algumas questões existenciais (missão difícil essa, hein! Rs).
- Me entender (outra missão difícil. Rs).

7 Coisas que mais gosto:
- Minha família, com destaque especial para minha avó e minha mãe.
- Amigos (pouquíssimos, mas especiais).
- Sentir que fiz algo de bom.
- Folgas.
- Um bom papo (desde coisas sérias até só sentar pra ficar falando bobagens).
- Não ter hora para acordar (o que nem sempre é possível, infelizmente).
- Sentir-me bem, mesmo que tenha mil motivos pra estar down (coisa rara de acontecer... mas adoro qd acontece).

7 Prazeres Fúteis:
- Ser mimada (ah, eu confesso! Rs).
- Comidinhas engordativas (o corpinho de Fiona não se instalou aqui a toa, né?).
- Banho morninho.
- Não exatamente que nossos lazeres sejam fúteis, na verdade, acho que são necessários... Mas só pra citar alguns: ler, ver TV (principalmente seriados e filmes), música, escrever.
- Poder ficar quietinha em casa debaixo do edredom quando está frio ou chovendo lá fora.
- Poder cantar desafinada e sem saber a letra da música direito quando ninguém está ouvindo.
- Poder tirar um dia pra ficar de preguicinha, sem fazer nada.

7 Coisas que mais digo:
- “Não sei”.
- “Não acredito que minhas folgas estão acabando...”
- “Eu sou estranha” (ou frases similares tipo: “sofro de distúrbios mentais”, “acho que sou doida”, etc). As vezes eu simplesmente afirmo. Outras vezes, tenho a cara-de-pau de perguntar “você me acha esquisita?” (a resposta, em geral, será “não” se vier de alguém que não convive comigo, e será “sim” se respondida por alguém que conviva ou tenha convivido comigo).
- “Não consigo dormir”.
- E, pra quem estiver perto nessa hora de insônia, digo também “fica acordada(o) comigo?” (claro que ninguém nunca fica... Primeiro porque sou a única zumbi da família, segundo porque as pessoas normais geralmente precisam acordar cedo pra trabalhar durante a semana. Só uma observação: não peço isso aos colegas de trabalho, claro! Pegaria muito mal, vocês hão de convir. Essa frase é muito usada durante minhas folgas! rs).
- “Você não me ama” (quando não fazem o que eu quero ou acho que não estou recebendo atenção necessária. Mas tem que ter um grau de intimidade, não saio falando pra um estranho na rua, né? Rs. Isso é coisa que minha mãe ouve, avó, namorado... rs).
- “Tô gorda! Preciso emagrecer!”

7 Coisas que faço bem:
Ainda estou tentando descobrir... Não conseguirei citar sete, mas vamos ver se sai alguma coisa...
- Ouvir as pessoas (e, geralmente, aconselhar).
- Como me disseram certa vez, “prestar assistência”.
- Lidar com as pessoas no ambiente em que trabalho.
- Entrar em crises existenciais.
Ah, se conseguir pensar em mais alguma coisa, eu atualizo depois! Sinceramente, não descobri meu “talento”, se é que tenho algum...

7 Coisas que eu não faço:
- Malhar.
- Fumar.
- Tomar café, chás e demais infusões.
- Faxina (sim, evito as tarefas domésticas como o diabo foge da cruz. Não me incomodo de lavar meus pratos e copos, mas não me peça pra limpar o banheiro! O pedido será, no mínimo, ignorado).
- Ficar indiferente diante de injustiças.
- Aceitar com equilíbrio algumas de minhas limitações.
- Viajar sozinha, a não ser quando sou obrigada por questões de trabalho. Aliás, não gosto de ir sozinha a canto nenhum, nem ao cinema (pensando bem, nunca fui ao cine sozinha...).

7 Coisas que me encantam:
- Inteligência.
- Pôr-do-sol visto da plataforma, com aquele marzão ao fundo que parece não ter fim.
- Velhinhos andando de mãos dadas.
- Bebês.
- Pessoas capazes de abrir mão de tudo (ou quase tudo) para ajudar os outros.
- Algumas músicas, alguns textos...
- A presença das pessoas que amo.

7 Coisas que eu odeio:
- Injustiça. Realmente me tira do sério.
- Acordar cedo.
- Pessoas grosseiras, pessoas sem caráter, pessoas que não tem consideração pelos outros...
- Fazer supermercado (especialmente a parte de enfrentar aquelas filas pra pagar, após ter passado horas se acotovelando com pessoas que parecem estar “em outro planeta” e resolvem filosofar sobre a vida com seu carrinho no meio do caminho).
- Pessoas que se acham melhores que as outras. As vezes dá vontade de agredir aqueles seres que acham que podem desprezar os outros por qualquer motivo – por se acharem os mais lindos do mundo, por terem conseguido um diploma (por vezes de forma questionável), porque nasceram ricos ou seja lá o que for.
- Pagar imposto de renda. Pior ainda é saber como meu suado dinheirinho é “aplicado”.

A Soraya disse que tem uma tradição de indicar mais 7. Coisa difícil, hein... Mesmo porque, várias pessoas já foram indicadas (a Jana mesmo colocou esse post pelo blog dela). Mas, vamos lá:
Repasso pra
Sabrina
Yvonne
Magui
Erika
Marylin
Kassandra
DO

Ainda falta pagar a dívida com a Sabrina do "Thinking Blogger Award". Devo e não nego. Logo pagarei, amiga...

Post revolta (ou "meu lado negro da força")

terça-feira, 15 de maio de 2007

Não posso dizer que minhas folgas estão sendo fonte de alegrias e descanso... Pra começar, desembarquei super gripada, com direito a febres, dores no corpo inteiro, garganta inflamada e todo tipo de mazelas que surgem quando esse vírus resolve nos atacar. Fiquei praticamente uma semana moribunda...

Daí, problemas com o negócio da casa (mais especificamente sobre fiscalização) que acabaram despertando meu "lado negro da força", ainda mais quando me alertaram (sim, pq as vezes eu sou ingênua demais - pra não dizer burra!) que isso certamente era alguma mutreta pra nos arrancar dinheiro. E, claro, estavam certos. Quando é que vou me "acostumar" que as coisas neste país são sempre assim???

Para completar, minha avó fez cirurgia de catarata ontem e eu, a "milionária" (evidente estou usando o recurso da ironia aqui), tive que bancar particular porque o SUS não faz a tal cirurgia há mais de um ano e existe uma fila de espera de mais de 200 pessoas aguardando. Pronto: meu "lado negro da força" cresceu e tomou conta de tudo, enquanto eu me perguntava onde está o maldito dinheiro do imposto que pago e a droga dos milhares de reais de royaltes de petróleo que não dão conta de pagar a cirurgia de catarata dos idosos. Enão, durante dias venho sonhando com um grupo de brasileiros que tenha sangue humano nas veias (e não água ou sangue de barata), ao qual eu evidentemente me uniria, saindo com armas nas mãos e acabando com toda essa corja nojenta.

É, tô revoltada (meu pai vem me chamando carinhosamente de "minha terroristazinha"). Começa minha fase de não assistir noticiários e evitar ler jornais. Ou meu lado negro vai acabar vencendo de vez...

Só quero chegar em casa!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Era para eu ter desembarcado ontem. Mas não rolou. Meu nome simplesmente não saiu na programação e eu fiquei.
Agora estou aqui, esperando meu vôo. Ainda há um longo trajeto até em casa (que terei que fazer de ônibus). Mas o chato mesmo foi essa gripe que peguei. Achei que ia sair daqui imune ao surto que atacou quase toda plataforma, só que acabei me contagiando também. Tô me arrastando...
Se eu pudesse escolher um super-poder hoje seria o do teletransporte!

Reflexão sobre mudanças pessoais (porque tô numa fase filosófica, dá licença? rs)

terça-feira, 1 de maio de 2007

Eu acredito que as pessoas podem mudar. Só não acredito que seja fácil. Também não acho que uma pessoa mude por causa de outra pessoa. O indivíduo só muda quando quer. E mesmo assim, continua não sendo fácil. Requer esforço.

Desde crianças, criamos paradigmas e crenças (muitas das quais nem damos conta) que acabam sendo responsáveis por muitas decisões que tomamos, por muitas coisas que fazemos ou deixamos de fazer. Então, algumas mudanças que queremos pôr em prática, podem implicar em ter que, antes de tudo, modificar alguns de nossos próprios paradigmas e crenças (quando nem sabemos que os carregamos, isso certamente pode dificultar bastante).

Posso falar a esse respeito tomando a mim mesma como exemplo. Reconheço a maioria das minhas limitações (algumas, por incrível que pareça, sei até como se originaram!), vejo muitos dos meus defeitos e gostaria de mudar em muitas coisas. E posso até ter algumas atitudes diferentes em função de um desejo consciente de mudança. Porém, mais complicado é tornar essas "atitudes diferentes" um hábito.

Escrevendo esse texto, imaginei mil coisas que gostaria de mudar em minha própria personalidade. Mas vou citar uma só, que considero importante e sei que traria como consequência muitas outras boas mudanças em várias áreas da minha vida (acho que praticamente todas). Queria ser PERSISTENTE.

Mas e quanto a vocês? O que gostariam de mudar (ou melhorar) em si mesmos?
 

Copyright © 2010 Laço do Infinito by: Templates Mamanunes
Imagens Vetoriais: Easy Vectors Edição: Mamanunes