O que tiver que ser será

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Estranho - eu gostava de lembrar como tudo começou: da situação inusitada, das improbabilidades, dos olhares e gestos e palavras, de toda aquela mágica inesperada em um lugar que parecia outro universo (e que, diga-se de passagem, não era nem um pouco favorável).

E agora, eu simplesmente evito lembrar. Porque junto com as lembranças vem o sentimento de que seus olhos já não me olham como antes - talvez por você ter me idealizado (apesar dos meus insistentes pedidos de que não fizesse isso). Ou talvez seja pior e seus olhos nunca tenham realmente me visto.
Tudo bem, é possível que meus olhos também tenham mudado, pode ser que eu tenha te idealizado também ou simplesmente não consegui enxergar muitas coisas que você também gostaria que eu tivesse visto em você.

Mas hoje, agora, não quero ver nada. Vou fechar os olhos e tentar não pensar como foi, no que era, no que poderia ter sido. Tentarei pensar apenas que é como tem que ser. Que estamos no lugar certo, na exata hora em que deveríamos estar.

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