Da estupidez (a minha)

terça-feira, 31 de agosto de 2010

"Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que diz respeito ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta". Albert Einstein

Eu ainda posso me surpreender com minha própria estupidez. Aquela que me leva a fazer, de novo, planos sobre coisas que não irão acontecer. Eu, que me acho razoavelmente inteligente, me deixo enganar outra vez. Burra, mil vezes burra!

Era melhor estar do outro lado. Fazer parte daqueles que simplesmente não se importam. Ou dos que caminham com o coração vazio, porém leve.

Tô bem. E não devia haver nada de errado nisso!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Não me digam que sou sempre mal humorada ou melancólica. Hoje estou o oposto disso tudo. Tô aqui lendo um e-mail e rindo sozinha no meio do escritório. Com fones de ouvido e música alta (quem passa perto deve até conseguir ouvir... mas, e daí?) – pior ainda: cantarolando desafinada (pelo menos isso eu faço baixinho). :P

Mal consigo ficar sentada na cadeira. Só não vou levantar e dançar senão me colocam de licença de novo (e eu não quero isso, senão não consigo embarcar nunca mais na vida!). Tudo bem, eu fico aqui, me sacudindo na cadeira... Mas eu quero mesmo é ir lá pra fora, quero sair, quero tomar Amarulla. E dane-se se eu não conseguir dormir de novo hoje! Será que alguém fica acordado junto comigo? O chato de ficar acordado de madrugada é ficar sozinho.

Será que vai ter festa no ônibus (o que vai pra Campos)? Afinal, hoje é sexta! E a vida é divertida, apesar de todos os pesares... Geralmente eu detesto essas festas! Param o ônibus pra comprar bebida, ficam cantando alto... Mas hoje eu entraria na algazarra na boa! Ei, peraí. Eu queria mesmo era sair mais cedo. Tem ônibus que sai às 16hs na sexta. Será que consigo pegar um desses?

Falei com meu amigo pelo telefone. Ele disse que adora quando estou assim (e que ele sabe pela minha voz.). Eu também adoro ficar assim. Queria ficar desse jeito pra sempre. Sabe, nem importa se tô gorda, se o cabelo não ajeita, se tô sem dormir. Nem vou dormir se fechar os olhos. Vou pensar nas milhares de coisas que quero fazer. E, nesse momento, eu posso fazer quase tudo que eu quiser.

Só tem um pequeno probleminha. Algo que eu nunca pensaria meses atrás. Mas agora eu tenho que pensar. Será que tô na tal fase de euforia? Pode ser. Mas poxa, é tão bom! É assim que eu quero estar pra sempre. Como isso pode ser uma coisa ruim? Realmente não sei. Iiiih, peraí. Eu sei sim. Geralmente depois dessa fase, vem aquela outra. Aquela que não quero mencionar agora (maldito Transtorno Bipolar). Mas dizem que não se deve sofrer antecipadamente, né? Então, ótimo! Não vou sofrer. Hoje não. Hoje as coisas têm cores. Hoje não me importa o que os outros pensam. É isso: vou viver o hoje. O presente. O hoje é um presente.

(Espero que esse texto esteja fazendo algum sentido pra alguém)

Possíveis novidades

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Estou avaliando a possibilidade de um novo template, preferencialmente com um sistema de comentários que funcione.
Aguardem!!! (ou não)

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Do que não é novidade

Não encontro meus remédios nas farmácias (meu médico vai viajar e pediu um nº maior de caixas. Como a receita tem que ficar retida, não posso comprar só 1 ou 2, senão perco a receita. E meu médico não estará aqui pra me dar outra quando os remédios acabarem de novo). Daí, estou sem tomá-los. E, consequentemente, estou sem dormir. Há 4 dias. Hoje cheguei ao pico (ou seria ao fundo?) da falta de humor. Na verdade, falta de humor é uma expressão amena para meu estado de espírito. Me expressando melhor: preciso me controlar pra não matar um. Já avisei à minha mãe: "não enche meu saco hoje". Um amigo me ligou e perguntou o que ele tinha feito pra eu tratá-lo daquela forma. Eu respondi que nada, só não queria conversar. Ironicamente, ainda precisei pedir um favor a ele porque a memória, que já anda ruim, deixou de funcionar de vez. Falta pouco pra eu não lembrar nem meu nome. E bem que eu queria esquecer um mundo de coisas!! Mas essa maldita amnésia é seletiva. E, infelizmente, só trabalha contra mim.
Sinto uma dor de cabeça infernal (mais especificamente uma enxaqueca). Dessas de deixar o estômago embrulhado. Ainda tenho que enfrentar uma viagem de volta pra casa: 2 horas e meia. Será que dá pra esse dia acabar logo?

Motivo pelo qual viver vale a pena

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A hora mais esperada do dia: chegar à casa e ouvir meu filho dizer “Mamãe!”. Então, eu o agarro e pergunto “Cadê o beijo de mamãe?”. E recebo um beijo estalado (embora às vezes precise insistir e perguntar “cadê o beijo de mamãe?” várias vezes... rs), um beijo que é o melhor do mundo. E ele faz minha cama de pula-pula e eu chamo atenção com medo dele se espatifar no chão, mas ele se joga em cima do colchão e começa a rir. E é a risada mais gostosa que já ouvi. Sento do lado dele com um livrinho de animais que ele adora e ele começa a falar o nome de todos os bichinhos, até os mais “complicados”, como texugo e guaxinim. E eu acho a coisa mais fofa o jeitinho dele falar errado. Com 1 ano e 8 meses ele já sabia contar de um até dez. E eu o achava (e ainda acho) o bebê mais inteligente do mundo. Então, eu começo a cantar e paro no final das frases para ele completar a música; quando acaba ele bate palmas e pede “Mais!” e eu repito todas as vezes que ele pede só pra escutar aquela voz, que pra mim é a mais linda do universo. Sopro uma bola e ele acha muito divertido ver a bola encher e esvaziar, como se fosse uma mágica. Ele tenta repetir e não consegue, então me dá a bola de novo e eu encho e esvazio até ficar sem fôlego, só pra ver a carinha de admiração mais linda que eu conheço. A gente brinca até tarde, até ele ficar cansado suficiente pra dormir. E eu penso "Não acredito que amanhã tenho que acordar às 5 hs da manhã!". Mas olho pro Biel e digo: "Ainda bem, filho, que tenho você. É o que faz valer a pena acordar todos os dias, mesmo nos mais frios. Te amo!". Aí seguro a mãozinha dele e durmo sentindo o cheirinho daquele sem o qual eu não sei mais viver.

Sobre luz no fim do túnel

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O sol ainda não está brilhando lá fora - na verdade está até bem nublado hoje. E a vida ainda não me parece nada bela daqui de onde estou olhando. Mas estou menos amarga hoje. Poderia até dizer "nada como uma boa noite de sono", só que nem dormir direito eu tenho conseguido. Enfim, essas minhas oscilações de humor são realmente inexplicáveis. Felizmente, as oscilações estão menores e menos frequentes (menos mal). Graças a isso, pude curtir um almoço ontem com meu amigo Daniel, que me trouxe uma lembrancinha do Projeto Tamar (patrocinado pela Petrobras). E, com a ajuda de um outro amigo muito querido pude dar um jeitinho nos cabelos enquanto ele ficava de olho no Gabriel (o meu agitado filho). E nem cheguei no auge da minha ansiedade - coisa que ocorreria alguns meses atrás - ao assistir apresentação sobre reestruturações que estão por acontecer aqui no trabalho (que eu resumiria em: "gente, o trabalho vai aumentar mas os salários não". Mas confesso que não pude evitar esboçar um pequeno sorriso de ironia diante da mensagem implícita). Por tudo isso, espero que, na próxima semana, meu psiquiatra me libere para embarcar. Então, preciso terminar o trabalho que me foi designado - assim não terão mais desculpas pra me manter aqui. E tenho esperança de que em setembro, mês em que se inicia a primavera, voltem a nascer flores no meu jardim...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Mais uma semana começa. Independente da minha vontade, diga-se de passagem. Aliás, tudo no momento parece acontecer contra minha vontade. E na contramão dos meus esforços. Meu pai continua internado. Eu continuo sem conseguir emagrecer. Vejo colegas que não fizeram absolutamente nada serem promovidos enquanto eu - que, sem falsa humildade, ralei muito no ano passado – recebo, no máximo um “muito obrigado”. Honestamente, isso acontece todo ano e eu já não me importava mais. E não me importaria agora se estivesse embarcando porque eu simplesmente me isolo dessas coisas, sem ter que lidar com incompetência de um e de outro dia após dia; tenho minhas folgas e isso basta. Mas estou aqui, no escritório, presa, e sem nenhum reconhecimento enquanto tem profissional medíocre recebendo promoção! Aí já é demais, não tenho sangue de barata. Não há antidepressivo no mundo que elimine esse sentimento de que nada aqui vale a pena. Aí eu mudo o papel de parede do computador, coloco uma foto do meu filho. É pra me lembrar que é por causa dele que estou aqui. Mesmo que ele passe mais tempo com minha irmã do que comigo e prefira a companhia dela à minha. Amor de mãe é incondicional. E eu ponho fone no ouvido porque não quero saber do que se passa a meu redor (só abro exceção para escutar as aventuras de uma amiga minha – que, a propósito, é a única que conseguiu me fazer sorrir de verdade hoje). Mas quando ela volta à sua mesa, deixo meu e-mail de trabalho aberto na tela e ponho os fones de novo. Agora toca Engenheiros do Hawaí: Infinita Highway.

“Estamos sós e nenhum de nós sabe exatamente onde vai parar. Mas não precisamos saber pra onde vamos, nos só precisamos ir. Não queremos ter o que não temos, nós só queremos viver...”

“Não queremos lembrar o que esquecemos, nós só queremos viver. Não queremos aprender o que sabemos, não queremos nem saber...”

“... Será a estrada uma prisão? Eu acho que sim, você finge que não. Mas nem por isso ficaremos parados com a cabeça nas nuvens e os pés no chão. Tudo bem, garota, não adianta mesmo ser livre se tanta gente vive sem ter como viver...”

“Estamos sós e nenhum de nós sabe onde quer chegar. Estamos vivos, sem motivos... Que motivos temos para estar? Atrás de palavras escondidas nas entrelinhas do horizonte desta Highway...”

“Eu vejo o horizonte trêmulo, eu tenho os olhos úmidos... Eu posso estar completamente enganado, eu posso estar correndo pro lado errado. Mas a dúvida é o preço da pureza... e é inútil ter certeza...”

“Minha vida é tão confusa quanto a América Central, por isso não me acuse de ser irracional.”

“Na boca, invés de um beijo, um “chiclé” de menta e a sombra do sorriso que eu deixei... numa das curvas da Highway...”

Agora é esperar a tarde acabar. Assim, completamente inútil. E tomar um dramin pra dormir na viagem de volta pra casa porque eu me recuso a ficar mais 2 horas e meia pensando e tentando achar um sentido pra isso que estou levando - e que alguns até chamam de vida (pra mim parece mais alguma coisa como estar enterrada viva).

OBS: Por favor, dispenso comentários do tipo “a vida é bela” (se você acha isso, quer trocar de lugar comigo?) ou “olhe o sol brilhando lá fora” (daqui, de dentro dessa prisão com ar-condicionado, não dá nem pra saber se faz calor ou frio lá fora).

As 4 leis da espiritualidade (ensinadas na Índia)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

1ª Lei: "A pessoa que vem é a pessoa certa."

Significa que ninguém está em nossa vida por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor estão interagindo conosco. Há sempre algo que nos faz aprender e avançar em cada situação.

2ª Lei: "Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido."

Nada, nada, absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum "se eu tivesse feito tal coisa..., aconteceu que outro...". O que aconteceu foi tudo que poderia ter acontecido e foi para aprendermos alguma lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.

3ª Lei: "Toda vez que você iniciar, é o momento certo."

Tudo começa na hora certa: nem antes, nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é o momento em que as coisas acontecem.

4ª Lei: "Quando algo termina, acaba realmente."

Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas foi para nossa evolução, por isso é melhor seguirmos em frente e nos enriquecermos com cada experiência.

PS: Recebi por e-mail e desconheço a autoria.
 

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