Blábláblá

terça-feira, 28 de julho de 2009


1. A última pessoa com quem falou hoje: Acabei de falar com Gil, colega de trabalho. Mas o dia não acabou...

2. A última coisa que falou: “Poderia ver o que falta pra cadastrar o operador? Precisamos que ele embarque esta semana e como amanhã é feriado (em Macaé) seria bom que ele fosse cadastrado ainda hoje... Obrigada.”

3. O último pensamento: “Ainda falta muito pra hora de ir pra casa? Graças a Deus amanhã feriado!”

4. A última pessoa com quem brigou: Com o pai do Gabriel, pelo telefone.

5. A última pessoa com quem se reconciliou: Uma de minhas irmãs, creio eu.

6. A última pessoa que falou de Deus pra você: O padre no batizado do meu filho.

7. O último lugar que você gostaria de estar: Há muitos lugares onde eu não gostaria de estar. Numa cama de hospital, por exemplo. Outras opções: num engarrafamento, num presídio, num prédio em chamas... rs. Mas também não estou muito a fim de estar aqui nesse momento, preferia estar em casa.

8. O último filme a que assistiu: Não sei, faz tempo que não consigo ver nada, nem seriado, nem filme... Serve o DVD da “Galinha Pintadinha” que assisto com Gabriel? Rs. (Gabriel só tem 8 meses, mas quando aparece na TV escrito "Bromélia Filminhos" ele já sabe que é o DVD e se agita! Como é que pode?)
9. O último livro que leu ou que está lendo: Estou tentando terminar “Os filhos de Matusalém” de Robert Heinlein. Mas a mesma falta de tempo que se aplica para os filmes, se aplica também para os livros.
10. O último presente que ganhou: Material, acho que foi esse brinco lindo que estou usando agora; emocional, foi o sorriso do meu filho ontem à noite.

11. A última coisa que gostaria de estar fazendo: Acordando de madrugada pra trabalhar.

12. O último telefonema feito ou atendido no seu celular ou telefone: Foi de trabalho, uma moça do Espírito Santo para confirmar um pedido.

13. O último conselho que deu e pra quem deu: Alguns conselhos um tanto pesados (na falta de palavra melhor) pro pai do Gabriel.

14. A última vez que chorou e por que: Quando soube que meu bebê estava no hospital, chorei de tristeza e preocupação; quando vi meu filho arrumado para o batizado, lindo, vestido de branco, sem febre e sorrindo pra mim, chorei de alegria e orgulho.

15. O que faria hoje se fosse seu último dia de vida: Ficaria com meu filho todas as horas do meu dia.

Uns com tanta energia, outros com tão pouca... (E quem disse que o mundo é justo?)

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Ai, que inveja da energia do Gabriel. Ele dá canseira em todo mundo! A gente reveza para tentar dar conta dele, mas no fim das contas fica todo mundo cansado e ele continua...
Dormir, pro Gabriel, é uma tortura! Ele fica com os olhinhos fechando, mas luta contra o sono. Chora como se dormir fosse uma perda de tempo e ele estivesse deixando de aproveitar alguma coisa. Dizer que ele adormece é delicado demais. Na verdade ele sucumbe, quase desmaia, cai – literalmente – no sono.

Já eu, pareço uma velha de 100 anos. Hoje eu acordei pra trabalhar, mas precisava de, pelo menos, mais umas 4 horas de sono. Ando muito, muito cansada. Não lembro de já ter me sentido tão cansada quanto nos últimos tempos.
Eu sempre tive dificuldades pra dormir. Além de incontáveis episódios de insônia, nunca dormi cedo e acordo várias vezes durante a noite. Sei lá porque sou assim, minha mãe diz que é desse jeito desde que eu era bebê. Mais de uma vez ela me levou ao médico por causa disso. Infelizmente, não teve solução. Mas, vai ver que é até por causa dessa dificuldade que valorizo tanto o ato de dormir. E é melhor para de falar nesse assunto que eu já estou bocejando. E hoje ainda é segunda-feira...




Como Garfield, também odeio as segundas-feiras...

Mas, mesmo assim, desejo a todos uma boa 2ª e uma boa semana.

O amor faz a gente chorar

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Bebê doente. Foi parar no hospital sexta-feira. Saí em disparada para Campos city, chorando de preocupação. Meu filhote fez vários exames. Está tomando um monte de remédios, inclusive antibiótico injetável. E eu, há vários dias dormindo quase nada, quando soube que ele poderia ficar internado, surtei. Acompanhei ele na tomografia, mas depois disso, fiquei inútil. Uma enxaqueca tão forte que me fez vomitar várias vezes – acho que a pior que já tive na vida.

Mas as coisas foram caminhando. E Gabriel, mesmo enjoado de tantos remédios e com o bumbum dolorido das injeções, começou a melhorar ontem (finalmente!). A febre cedeu, o chiado no peito diminuiu. Ele estava esperto e brincando. Foi batizado domingo de manhã, estava lindo de branco (com gravatinha e tudo!). Tão lindo que eu até chorei (dessa vez, de orgulho do meu principezinho). E percebi que meu filho faz eu ser uma chorona!

Só quero deixar registrado aqui:
Filho, a mamãe te ama mais que tudo nesse mundo.

Papo de segunda-feira

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Depois de um fim de semana de altos e baixos, uma segunda-feira em marcha lenta. Mas não vou reclamar. Motivos para isso quem tem são as colegas que vieram trabalhar no sábado e ficaram aqui o dia todo. Ainda bem que há bom senso suficiente para que ninguém me convoque. Tá certo que se isso acontecesse, eu diria simplesmente “Não”. O único problema é minha dificuldade em dizer “não”. Mas não contem pra ninguém, tá? Mesmo porque, neste caso, eu diria de qualquer maneira, com dificuldade ou sem.

Após uma triagem nos meus e-mails de trabalho, leio a reportagem da revista ‘Você S/A’, emprestada por uma das colegas que veio trabalhar no sábado (tadinha). “Como lidar com chefes tóxicos”. Chefe tóxico é aquele que “vai atrás do resultado certo da maneira errada”, “que atinge metas apesar das pessoas, e não por meio delas”, “que não sabe o limite entre a pressão e o desrespeito”. O chefe tóxico, intencionalmente ou não, contamina todos e baixa a moral da equipe. Não deixa os profissionais crescerem. Por essas e outras, ele não consegue manter os profissionais mais talentosos na equipe. Nem preciso olhar em volta, na minha cabeça passa uma lista dos chefes tóxicos com quem tive (e tenho) o desprazer de me deparar. Aqui, particularmente, há uma incidência grande de ótimos técnicos que foram promovidos e se tornaram péssimos chefes/gestores. Ora, para ser um bom chefe é preciso ser um bom líder – e isso requer talento nato e treinamento.

Na hora do almoço, o outro lado da história contado pelo supervisor (com direito a exemplos verídicos): os funcionários problemáticos, com desempenho abaixo da média e que passam de área em área sem aproveitamento. E não adianta conversa, cursos de especialização, nem advertências. É, como diria um outro colega, o profissional-vaca: por onde passa, deixa os rastros de fezes (tá, confesso que ele não usou a palavra “fezes” e sim uma palavra de mais baixo calão, porém com mesmo significado! Rs). Como disse o supervisor, e tenho que concordar, se fosse empresa particular esses indivíduos já teriam sido demitidos há tempos; mas aqui é preciso usar outras alternativas antes de tomar atitude tão “drástica”. Além de treinamento, conversa e advertência, há também o remanejamento. Afinal, pode acontecer de ser a pessoa certa na função errada – e isso é até comum. Porém, infelizmente, grande parte das vezes trata-se apenas da pessoa errada para qualquer função.

Quanto a mim... Como chefe, até acho que sou razoavelmente boa em motivar a equipe; o problema é que sou muito frouxa. Não gosto de ficar pegando no pé, nem de chamar atenção de ninguém... Como funcionária, sou esforçada e costumo me adaptar bem a várias funções, mas não estou motivada (já faz tempo!) nem sou tão disciplinada quanto gostaria – e nem é segredo pra ninguém minha dificuldade (e por vezes até revolta) com esse horário administrativo, com a presença obrigatória no escritório, com as intermináveis (e freqüentemente improdutivas) reuniões. Mas eu não tenho escolha... Ou tenho? De qualquer forma, essa questão de ter ou não escolha já é outra história... E para não ficar uma história muito longa, vou apenas deixar aqui o link pra quem quiser ler: as 10 principais razões para você pensar que não tem escolha.

Cada um com seus problemas

terça-feira, 7 de julho de 2009

Não vou me comprometer pelos “ideais” dos outros. Eu já faço meus próprios sacrifícios, ninguém carrega meus fardos. E não pretendo cair na armadilha da empatia para defender interesses que nem são meus. Essa história de “novos desafios” também não vai colar. Já tenho desafios demais para dar conta, não preciso de novos por enquanto – e não precisarei por um bom tempo. Foi-se o tempo em que eu tentava abraçar o mundo, hoje sei até onde minhas pernas alcançam e não vou dar um passo maior do que o que eu posso. E que não se iludam com essa minha cara de menina boba com ares de “tudo está bom”. Poucas ofertas agora podem me despertar interesse. E se a proposta é simplesmente “coloque sua cara na reta por mim” (ainda mais vindo de alguém que nunca retribuiria o gesto), nem tem negociação (aliás, não é impressionante que algumas pessoas cheguem com esse papo e ainda esperem resposta? Mas pior que acontece).

"Não importa que o astrônomo invente novos e complicados problemas, contanto que deixe o céu em paz". - Malba Taham

Cansaço

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Se o dia transcorresse com velocidade proporcional ao cansaço que sinto, já seria noite.
Se minha voz expressasse meu cansaço, hoje ela seria praticamente inaudível e as pessoas teriam que ler meus lábios.
Se eu carregasse meu cansaço na bolsa, eu andaria arqueada com seu peso.
Se a qualidade do meu sono correspondesse ao meu cansaço, eu dormiria cedo, de forma profunda, sem acordar diversas vezes durante a madrugada e sem passar por noites insones.

Hoje eu me sinto com o dobro idade que tenho.
E tudo que eu queria era estar em casa. E poder dormir até essa cansaço todo passar.
 

Copyright © 2010 Laço do Infinito by: Templates Mamanunes
Imagens Vetoriais: Easy Vectors Edição: Mamanunes