Os problemas parecem menores depois de uma boa noite de sono...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Na sexta eu simplesmente não fui trabalhar. E se pudesse não viria hoje, nem amanhã, nem nunca mais (desestímulo total com tudo isso aqui). Mas sexta foi mais forte que eu. Sem dormir mais uma vez, com dor de cabeça, como, aliás, todos os dias, eu sucumbi. Não tinha condições. Além do cansaço físico, um sentimento de insatisfação imenso. Simplesmente não pude colocar uma roupa, chegar ao serviço, dizer “bom dia” às pessoas, sorrir sem nenhuma vontade, sentar no computador com os olhos fechando de sono e fingir que “a vida continua”. Não deu. Entendam, não sou irresponsável; só eu sei quanto sou histérica com essa coisa de faltar ao trabalho (herança da minha mãe). É que sexta-feira, eu estava realmente no limite. Como meu psiquiatra é só na quarta, fui na emergência mesmo pra ser atendida por uma médica qualquer que não sabe nada de mim. E eu disse a ela que não me responsabilizaria mais pelos meus atos se não dormisse naquela noite. Ela me receitou Rivotril. E pela primeira vez em muitos meses, dormi! Caramba, tinha esquecido como é bom deitar e dormir!Dormir, sem ficar hooooras rolando na cama, sem acordar 10 vezes durante a madrugada. Eu não queria precisar de remédio pra isso. Queria ser assim, dessas pessoas que dormem rápida e tranquilamente. Mas não sou. Nunca fui. Na verdade, sempre tive tendência a trocar o dia pela noite. O interessante é que, lendo o livro “Enigma Bipolar” começo a descobrir porque (aliás, depois falarei mais do livro). O TB causa esses distúrbios do sono (que tenho desde sempre) – dentre outros (também assunto pra outros posts).

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