Padecer no Paraíso

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O Gabriel tá sempre dodoizinho. O pediatra já não sabia o que fazer e receitou remédio pra tudo: refluxo, bronquite, alergia, etc. Recomendou um alergista. Levamos, mas não adiantou nada. Ontem, minha irmã levou em outro alergista (que também é imunologista) recomendado pelo pediatra dele. O Gabriel está bem abaixo do peso e não cresce há cerca de 4 meses. Como o pediatra dele deixou isso passar?! Fiquei indignada! Mas minha irmã disse que gastei um dinheiro bem gasto com o outro médico, o imunologista. Ficou uma hora consultando Gabriel. Perguntou tudo: de qts semanas nasceu, como nasceu, o que comia, quando começaram as crises, como dormia, quando entrou na creche – enfim, uma anamnese completa. E associou que tudo começou quando ele entrou na creche. Não pela creche ser ruim (escolhi a que achei melhor), mas porque há uma grande chance dele ter imunodeficiência transitória da infância – que, em resumo significa que o sistema imunológico dele ainda não está forte suficiente para combater todos os antígenos com os quais entra em contato na creche (e isso aconteceria em qualquer creche).

Daí, o 1º passo é tirá-lo da creche. Imaginem agora o que isso significa pra uma mãe que precisa trabalhar (meu caso). Também preciso arrumar uma nutricionista pra Gabriel recuperar o que perdeu. A confirmação do diagnóstico será dada após um mês fora da creche. Ainda não sei bem o que fazer, já chorei muito por me sentir culpada, nunca quis deixar meu bebezinho na creche, só deixei pq precisava mesmo trabalhar... E ainda preciso. Estou agora estudando a possibilidade de obter uma licença pra cuidar dele (nem sei se é possível).

“Quando você é mãe, você nunca está realmente sozinha em seus pensamentos. Uma mãe sempre tem que pensar duas vezes, uma por ela e outra por seu filho.” Sophia Loren

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