Desgosto Administrativo

segunda-feira, 19 de maio de 2008

As vezes eu fico aqui, dependendo das definições de fulano ou cicrano para dar andamento no trabalho. Detalhe: fulano não está aqui e cicrano está priorizando outro trabalho... Então, o dia passa. Mas passa lentamente (pra desgosto meu, que estou morrendo de sono). E eu fico pensando quantas coisas mais úteis - ou, pelo menos, mais interessantes - eu poderia estar fazendo.

Como tanta gente trabalha nesse regime administrativo e acha perfeitamente normal? Talvez porque o ser humano se acostuma a tudo na vida... Mas não está sendo fácil:
- os horários são ruins, inflexíveis e impossíveis de adaptar a seres, digamos, com tendências mais noturnas;
- se você termina seu trabalho em 4 horas, tem que ficar mais 4 horas fingindo que está trabalhando (hipocrisia);
- mesmo morando perto do trabalho, o trânsito é tão ruim que você faz o trajeto que deveria durar 10 ou 15 minutos em quase 1 hora (eu já disse que o trânsito em Macaé está bem pior que em Campos? Se não, estou dizendo agora! É totalmente desorganizado!);
- as folgas são poucas (só sábado e domingo) e não dá pra fazer tudo que você precisa fazer. Quanto ao que você gostaria de fazer, não sobra tempo algum ou a gente está tão cansada no pouco tempo que sobra que não tem ânimo pra nada. Daí, entre qualquer coisa (cinema, passeio, ver os amigos, etc) e dormir, a gente acaba escolhendo dormir.

Isso tudo sem contar que, no regime administrativo o salário é menor. Muuuito menor. Algo assim, como direi...? M-e-t-a-d-e.
Graças a Deus esse não é meu caso, já que estou aqui temporariamente.

Fico com medo de se tornar muito difícil embarcar depois que o bebê nascer e a licença-maternidade acabar. Mas aí eu vou ler esse post. Quero lembrar como é chato tudo isso. Pode ser que eu fique emocionalmente abalada em deixar o bebê 14 dias aos cuidados de outra pessoa (mesmo que essa pessoa seja vovó), certamente vai me doer muito... Mas não quero desistir de embarcar sem tentar. Acho que embarcando terei mais tempo pro meu filho, não só em quantidade (os 21 dias de folga), mas também em qualidade...

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