Mudanças de comportamento

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sabe quando você tem aquela sensação de que não deveria ter levantado da cama? Assim foi durante toda semana, inclusive hoje. Dei-me conta de que verei meu filho cada vez menos e isso me entristece demais. Porque ele vai pra escolinha 07:30, então tem que dormir mais cedo - daí, acho que o verei por 2 a 3 horas e só à noite. Fora isso, trabalhei feito condenada e estou realmente muito cansada. Mas o meu problema mesmo é que tenho o terrível mal de ser transparente demais. E aí que ter que ouvir gente que não sabe quase nada sobre mim ou minha vida me dizendo que tenho que ficar alegre me leva a um grau de irritação acima do que eu chamaria de "meu limite aceitável" (afinal, o que leva as pessoas a acharem que você tem que estar sorridente e divertida o tempo todo?). Acrescente a isso o fato de que algumas dessas pessoas trabalham menos que você e ganham 6 vezes o seu salário - e pior: ainda reclamam! Daí, é certo que vou ser algo entre irônica e debochada... E, se possível, demonstrar desprezo a aversão. É simples: cada um sabe onde o sapato lhe aperta. Acho que não é querer muito que algumas pessoas se calem ao invés de dar "conselhos" que eu não pedi. 
A partir da próxima semana, trabalharei para falar menos e demonstrar menos o que penso e o que sinto. Porque pessoas que querem nosso bem é algo realmente raro e de repente me dei conta de que me exponho demais. Ah, claro: uma ou mais pessoas criticarão o fato de eu interagir menos, falar menos... Porque nesse mundo estranho, até o que não se diz é usado contra você.

"Eu jamais iria para a fogueira por uma opinião minha, afinal, não tenho certeza alguma. Porém, eu iria pelo direito de ter e mudar de opinião quantas vezes eu quisesse." - Friedrich Nietzsche




9 comentários:

Carlos Medeiros on 5 de fevereiro de 2011 às 14:43 disse...

Conheci pessoas que criticavam as que não sorriam quando as coisas estavam ruins, mas eram as que mais berravam quando o problema era com elas.

Fatima Valeria on 6 de fevereiro de 2011 às 09:13 disse...

Olha Tathi! Faça o que quiser, desde que não perca a autenticidade que é o mais bacana quando vc escreve. Tudo tem um preço na vida, "calar ou falar". O importante é estar bem com vc! Bjs

Palavras Vagabundas on 6 de fevereiro de 2011 às 12:33 disse...

Tathi,
sempre fui discreta sobre mnha vida no trabalho, portanto qualquer "conselho" era recebido com extremo mau humor eu só faltava
mandar....
Seja você mesma.
É muito difícil ser mãe e trabalhar, mas quando o fazemos com sinceridade a criança compreende. O tempo que passamos com nossos filhos vale mais a qualidade que a quantidade.Meia hora que você passe realmente com seu filho - ouvindo-o ou brincando - vale muito mais que um dia inteiro somente olhando o que ele está fazendo.
bjs carinhosos
Jussara

Daniel Savio on 6 de fevereiro de 2011 às 16:16 disse...

Afff, o pessoal do escritório é meio sem noção mesmo...

Pior, soube que eles querem montar um rodizio com o pessoal com oito a dez anos no escritório, ¬¬', é sério...

Fiquem com Deus, amiga e sobrinho.
Um abraço.

Luma Rosa on 6 de fevereiro de 2011 às 23:22 disse...

Complicado, heim? O ambiente de trabalho acaba piorando se as pessoas não interagem bem. Que Deus te ilumine e que te dê forças para enfrentar essas situações! Beijus,

China na minha vida by Christine Marote on 7 de fevereiro de 2011 às 01:07 disse...

Ser transparente tem um preço alto no ambiente de trabalho e até no social... adorei (e copiei) a frase de Nietzhe que vc colocou no outro post... resume TUDO!
Beijo

Fatima Valeria on 8 de fevereiro de 2011 às 20:24 disse...

Nova postagem.Bjs

on 9 de fevereiro de 2011 às 21:28 disse...

Ser transparante demais não é muito bom tiro isos por mim,a melhor opção é não deixar transparecer oque sentimos.Tenha um otimo restinho de semana.Bjus

Helena on 13 de fevereiro de 2011 às 10:39 disse...

nem me fala...tô com um problema amanhã para resolver no trabalho, nem sei como vou fazer.

beijos

 

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